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7 de dezembro de 2024

Planos de saúde apresentam lucro de R$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre

Crescimento representa aumento de 343% em relação ao mesmo período do ano passado
Foto: Agência Brasil/Marcello Casal

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As operadoras de planos de saúde registraram  lucro líquido de R$ 3,33 bilhões nos primeiros três meses deste ano. O resultado, que é o mais positivo desde 2019, representa um aumento de 343% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), nesta quarta-feira (12).

“A leitura que temos que fazer desses resultados é no sentido do que já viemos observando nos últimos trimestres, de uma recuperação econômico-financeira do setor. Mesmo que não na velocidade pretendida pelas operadoras, mas há um sólido caminho de retomada dos saldos positivos. Entretanto, é importante não perder de vista que essa recuperação precisa se refletir na garantia e na melhoria dos serviços oferecidos aos beneficiários”, avalia o diretor de Normas e Habilitações das Operadoras da ANS, Jorge Aquino.

O crescimento econômico-financeiro pode ser observado em todos os segmentos. As operadoras exclusivamente odontológicas registraram lucro de R$ 187,9 milhões; as médico-hospitalares, de R$ 3,07 bilhões; e as administradoras de benefícios, de R$ 66,4 milhões. Já as operadoras médico-hospitalares, o principal segmento do setor, fecharam o 1º trimestre do ano com saldo positivo pela primeira vez desde 2021. O resultado refere-se às receitas e despesas diretamente relacionadas às operações de assistência à saúde.

Mesmo com inúmeros questionamentos sobre desligamentos unilaterais e a redução de taxas de juros, a remuneração das aplicações financeiras acumuladas pelas operadoras médico-hospitalares continua a contribuir com a composição do seu resultado líquido total. Só no primeiro trimestre de 2024, o resultado financeiro foi positivo em R$ 2,3 bilhões, patamar próximo do observado nos três primeiros meses de 2022 e 2023.

SINISTRALIDADE

A sinistralidade, principal indicador que explica o desempenho nas operadoras médico-hospitalares, registrou no 1° trimestre de 2024 o índice de 82,5%, 4,7 pontos percentuais abaixo do apurado no mesmo período do ano anterior. O índice indica que em torno de 82,5% das receitas advindas das mensalidades são utilizadas com as despesas assistenciais.

Com informações da Agência Brasil.

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