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4 de outubro de 2024

Planos de manejo de parques da Capital estão na fase de apreciação de propostas

Anúncio da criação de planos de manejo foi realizado em meados do mês passado para parques urbanos e unidades de conservação de Fortaleza

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Foto: Natinho Rodrigues

Giovana Brito
ESPECIAL PARA OPINIÃO CE
giovana.brito@opiniaoce.com.br

Os planos de manejo anunciados em meados do mês passado para os 24 parques e todas as unidades de conservação (UCs) de Fortaleza estão sob processo de licitação, na fase de apreciação das propostas.

A informação foi repassada nesta terça-feira, 28, ao OPINIÃO CE pela Secretaria do Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), que está no controle das obras. O plano inicial é de que todas as obras sejam concluídas até o final de 2023.
Os espaços contemplados fazem parte do Sistema Municipal de Meio Ambiente (Simma), incluindo o Parque Rachel de Queiroz e o Parque Rio Branco.

Além deste, outro projeto tramita em paralelo com os planos de manejo para cinco unidades de conservação e atualização do documento da Área de Proteção Ambiental e Parque Natural da Sabiaguaba.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o plano de manejo é um documento consistente, elaborado a partir de diversos estudos, incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social.

Ele estabelece as normas, restrições para o uso, ações a serem desenvolvidas e manejo dos recursos naturais da Unidade de Conservação (UC), seu entorno e, quando for o caso, os corredores ecológicos a ela associados, podendo também incluir a implantação de estruturas físicas dentro da UC, visando a minimizar os impactos negativos sobre a UC, garantir a manutenção dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas naturais.

No caso dos parques urbanos, as diretrizes são voltadas ao uso público e à capacidade de suporte, para ordenar a utilização ambientalmente correta.

Essa iniciativa faz parte de uma série de ações que a Prefeitura de Fortaleza está desenvolvendo, por meio da Seuma, para proteção, preservação e ampliação dos espaços naturais. A titular da Seuma, Luciana Lobo, disse que a criação dos planos de manejo garantirá maior proteção e equilíbrio na gestão das unidades de conservação e dos parques urbanos.

“É uma ação de caráter inédito que muda o patamar da nossa cidade em relação às políticas ambientais. Trata-se de um passo gigantesco em direção a uma nova realidade verde e sustentável para Fortaleza”, disse.

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