O PL enviou R$ 10,520 milhões para a campanha do candidato à Prefeitura de Fortaleza, André Fernandes (PL). Com o valor, ele subiu para a segunda posição entre os candidatos que possuem as maiores receitas a serem utilizadas na campanha na capital cearense, com um total de R$ 10.570.150 que deverão ser gastos na campanha. Com o valor recebido pela sigla, o deputado federal está atrás apenas do prefeito José Sarto (PDT), candidato à reeleição. O pedetista possui R$ 12,8 milhões de receita.
Além do valor recebido pelo partido, Fernandes já possuía receita de outras três origens: R$ 50 mil do empresário Paulo Henrique Sampaio Nobre, 100 reais do vereador Julierme Sena e R$ 50 de origem não identificada. As informações estão disponíveis no portal DivulgaCand, da Justiça Eleitoral. Conforme a prestação de contas da campanha, o candidato utilizou apenas R$ 40 durante o processo eleitoral.
RECEITAS DOS OUTROS CANDIDATOS
Sarto, candidato com a maior receita, recebeu boa parte do valor da sua campanha do PDT, que enviou R$ 11,5 milhões. Outro R$ 1 milhão veio de Prisco Bezerra, irmão do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT). R$ 200 mil vieram do Diretório Municipal do PDT, R$ 125 mil do empresário Beto Studart, e R$ 50 mil do diretor vice-presidente da C Rolim, Pio Rodrigues. Até esta quinta-feira (5), Sarto foi o postulante que mais gastou na campanha, em R$ 8.592.166,23.
Terceiro com a maior receita da campanha, o ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) possui R$ 7,237 milhões até o momento. Do todo, R$ 7 milhões vieram do seu partido, o União Brasil. O restante, veio de doações do filho do ex-governador Adauto Bezerra, José Adauto Bezerra (R$ 150 mil), da deputada federal Dayany Bittencourt (R$ 20 mil), esposa do candidato; do deputado estadual Felipe Mota (R$ 20 mil); do próprio Wagner (R$ 20 mil); e do também deputado estadual Sargento Reginauro (R$ 10 mil). Outros R$ 17 mil vieram de doações de nove pessoas. Wagner gastou R$ 195,5 mil na campanha, até o momento.
Na quarta posição entre as maiores receitas, está o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), o deputado estadual Evandro Leitão (PT). Do total de R$ 3,450 milhões, R$ 3,35 milhões vieram do PT. Também contribuíram para a receita, em doações, Wellington Rocha Leitão Filho (R$ 25 mil); Bruna Laina Brasileiro Ramos Leitão (R$ 20 mil); Felipe Franca de Lima (R$ 20 mil); Jadller Lutyan de Souza Freire (R$ 20 mil); e Antônio André Acanjo Alves Martins (R$ 15 mil). Até o momento, R$ 100.000 foram gastos por Evandro.
O senador Eduardo Girão (Novo) é o quinto com a maior receita, com um total de R$ 2.243.910. Boa parte do valor (R$ 1.934.800) veio do partido Novo. Outros R$ 300 mil foram contribuídos por Girão, além de R$ 6.075 de Thiago Pereira de Almeida, R$ 3 mil de Herbene Nascimento da Cunha e R$ 35 do Diretório Estadual/Distrital do Novo. R$ 167.867,27 foram gastos em despesa por Girão.
Os outros quatro candidatos não alcançaram R$ 1 milhão em receita. O produtor cultural Técio Nunes (Psol) possui R$ 700 mil, valor oriundo integralmente do Psol. Ele ainda não teve despesa. O sindicalista Zé Batista (PSTU) possui R$ 60.250 em receita. Do todo, R$ 59.050 são do PSTU, R$ 1.1000 de Fausto Pinheiro Pedrosa Neto e R$ 100 de Fernando Luiz Lima Saraiva. O candidato gastou R$ 5 mil até o momento em despesa. Ex-deputado estadual, George Lima (Solidariedade) possui R$ 29,4 mil de receita. Dos que prestaram contas, ele foi o único que não recebeu valor do partido. A maior parte (R$ 21,4 mil) veio dele, e outros R$ 8 mil de Paulo Henrique Domingos de Moura. Ele não teve despesa. Chico Malta (PCB) foi o único candidato que não teve prestação de contas.
