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15 de outubro de 2024

PF investiga esquema criminoso e cumpre mandados em cinco cidades do Ceará

Também são cumpridos mandatos em São Paulo/SP e Maceió/AL por meio da operação Espelho Branco 2. O objetivo é desmontar um esquema criminoso de lavagem de dinheiro
Foto: Reprodução/PF

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira, 12, a operação Espelho Branco 2 com o objetivo de desmontar um esquema criminoso de lavagem de dinheiro decorrente do tráfico de drogas e outros crimes. Segundo informações da PF, a prática envolve liderança de facção criminosa com movimentação ilícita milionária no Ceará. Ao todo, 60 policiais federais cumpriram nove mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão temporária e de sequestro nas seguintes cidades:

  • Fortaleza;
  • Eusébio;
  • Aquiraz;
  • Itarema e
  • Santa Quitéria.

Também são cumpridos mandados em São Paulo/SP e Maceió/AL. Foi determinado judicialmente o bloqueio de valores nas contas dos suspeitos, sequestro de imóveis de luxo em valores superiores a R$ 5 milhões e veículos em valores superiores a R$ 2 milhões .

As buscas têm como objetivo apreender documentos e mídias para instrução de Inquérito Policial para individualização da atuação dos suspeitos, participação de terceiros e interpostas pessoas (laranjas), bem como levantamento integral e apreensão de valores e patrimônio ilícito movimentado, decorrente de lucros de crimes anteriores.

Fases

A primeira fase da operação foi deflagrada em 11 de novembro de 2021, com a prisão de liderança da facção criminosa e cumprimento de mandados de busca em três mansões em condomínios de luxo em Eusébio e Fortaleza. Uma delas, segundo a PF, adquirida pelo suspeito por R$ 3,6 milhões. As investigações desenvolvidas na segunda fase da operação apontaram indícios de atuação da organização criminosa no Ceará para dissimulação da propriedade de bens e para movimentação de recursos ilícitos.

Foi identificada uma “teia criminosa” para ocultar origem ilícita de recursos através de transações comerciais com valores expressivos. Os investigados poderão responder pelo cometimento dos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e tráfico de drogas. As penas podem chegar a até 40 anos de prisão. O nome da operação remete às identificações falsas utilizadas pelos investigados. As investigações continuam, com análise do fluxo financeiro dos suspeitos e do material apreendido.

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