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7 de dezembro de 2024

PF desarticula grupo que planejava ataques contra Moro e outras autoridades

O objetivo da ação é "desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades"
Foto: Sede da Polícia Federal em Brasília

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quarta-feira, 22, a Operação Sequaz, com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que pretendia realizar ataques contra servidores públicos e autoridades”. Segundo os investigadores, entre as ações planejadas pelo grupo estavam crimes como homicídio e extorsão mediante sequestro em ao menos cinco unidades federativas: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Um dos alvos dos criminosos seriam o ex-juiz e atual senador pelo União Brasil, Sergio Moro.

“Os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea, e os principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e do Paraná”, informou, em nota, a PF. A operação foi comentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, nas redes sociais. “Foi investigado e identificado um plano de homicídios contra vários agentes públicos (dentre os quais um senador e um promotor de Justiça). Hoje a Polícia Federal está realizando prisões e buscas contra essa quadrilha. Meus cumprimentos às equipes da PF pelo importante trabalho”, disse.

A ação contou com a participação de 120 policiais federais para o cumprimento de 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e no Paraná. Na manhã desta quarta, 22, nove prisões já foram cumpridas, segundo informações da PF. O nome da operação (Sequaz) refere-se ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém, devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações das possíveis vítimas.

As informações são da Agência Brasil.

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