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22 de março de 2025

Pelo menos 260 pessoas foram detidas após atos em Brasília, diz Polícia Civil do DF

Todos estão sendo encaminhados ao edifício sede da instituição
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Ao menos 260 pessoas foram detidas pela Polícia Civil do Distrito Federal (PDCF) depois de atos antidemocráticos na tarde deste domingo, 8, em Brasília. Todos estão sendo encaminhados ao edifício sede da Polícia Civil do DF. Em publicação nas redes sociais, a PCDF informou que os presos estão “sendo identificados e ouvidos nos autos do inquérito que investiga todos os atos criminosos ocorridos esta tarde na Esplanada dos Ministérios”.

A PCDF também disse que equipes de papiloscopistas, peritos criminais e médicos legistas estão em prontidão para atender a situações de flagrante decorrentes da detenção dos suspeitos de cometer atos criminosos na Esplanada dos Ministérios.

Após os atos de vantalismos registrados, a Advocacia-Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro (PL), por suposta responsabilidade nos eventos que resultaram na destruição das sedes do Planalto, do Congresso e do STF. O pedido também requer a prisão em flagrante de bolsonaristas radicais responsáveis pela invasão.

De acordo com o pedido, os ataques bolsonaristas foram possíveis por causa da negligência das forças de segurança então comandadas por Torres. Ele foi exonerado do cargo ainda neste domingo.

A AGU pediu ainda que o STF determine às autoridades competentes a apuração e responsabilização civil e criminal dos responsáveis pelos atos ilícitos, incluindo agentes públicos, além da realização de perícia e outros atos necessários à coleta de provas. Além disso, a Advocacia-Geral solicitou a imediata desocupação de todos os prédios públicos federais em todo o País e a dissolução dos atos antidemocráticos realizados nas imediações de quartéis e outras unidades militares.

Redes Sociais

O órgão federal também soliticou que o STF determine a interrupção da monetização de perfis em redes sociais que incentivaram a tentativa de depredação de prédios públicos. As empresas de telecomunicações, em especial as companhias de telefonia celular, deverão armazenar, por 90 dias, os registros de conexão suficientes para a identificação e a geolocalização dos usuários que estão nas imediações na Praça dos Três Poderes e do Quartel-General do Exército no Distrito Federal. As informações são da Agência Brasil.

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