Voltar ao topo

22 de março de 2025

Pefoce inicia coleta de DNA em abrigos para localizar pessoas desaparecidas

Na última semana, as coletas foram realizadas no abrigo Olavo Bilac e no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto.
Foto: Divulgação/Pefoce

Compartilhar:

A Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) deu início, neste mês, a coleta de DNA de idosos que moram em abrigos e de pacientes que estejam hospitalizados e que estão sem vínculo familiar. O objetivo da ação é auxiliar na campanha de localização de pessoas desaparecidas e que podem estar sendo procuradas por seus parentes. A coleta é realizada pelas equipes do Núcleo de Perícias em DNA Forense (NUPDF) da Pefoce.

Na última semana, as coletas foram realizadas no abrigo Olavo Bilac e no Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto. As ações deverão ocorrer em outros abrigos, hospitais de Fortaleza e também do interior do Estado.

O trabalho também consiste na coleta de impressões digitais das pessoas com esse perfil no intuito de facilitar a identificação civil dos idosos e pacientes que estejam sem documento de identidade. A perita legista do núcleo de DNA da Pefoce, Ana Cláudia Sobreira, explica como funciona o processo. “As instituições entram em contato com a Pefoce e a gente desloca uma equipe para proceder a coleta de DNA”.

“A gente pede que seja feito um ofício, também é possível telefonar para a gente através do 3101.5054 para a gente direcionar as equipes”.

Identificação

Paralelo a coleta do DNA, equipes da Pefoce do Laboratório de Identificação de Desconhecidos (LID) realizam a coleta de impressões digitais com objetivo de facilitar na localização dos dados civis. Nos casos em que a pessoa não possui nenhum tipo de documento civil, há o encaminhamento para o processo de emissão de documentação tardia. Isso facilita a garantia a uma série de direitos, como aposentadoria e benefícios.

A Perísia Forense orienta aos familiares que estejam procurando algum parente, a realizar um Boletim de Ocorrência (BO) para dar início às investigações. Com o boletim em mãos, o familiar deve se dirigir à Pefoce para coletar o DNA. Em Fortaleza, a unidade especializada na investigação de pessoas desaparecidas é a 12ª Delegacia, que funciona no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro de Fátima. Nas cidades do interior, o BO deverá ser feito nas unidades da Polícia Civil de cada município e as famílias encaminhadas para um dos núcleos da Pefoce.

[ Mais notícias ]