Neste sábado (26), o papa Francisco, foi trasladado até a Basílica de Santa Maria Maior, onde foi sepultado às 13h30 (horário local), logo após a missa de Exéquias na Basílica de São Pedro. Ele tornou-se o primeiro pontífice em cerca de 100 anos a ser enterrado fora do Vaticano. Segundo autoridades, cerca de 400 mil pessoas, além de dezenas de chefes de Estado, compareceram à cerimônia que durou mais de 2 horas.
O rito de sepultamento foi presidido pelo cardeal camerlengo Kevin Farrell na presença de outros religiosos e também de membros da família de Francisco. “Papa Francisco agora repousa no nicho sepulcral na nave lateral, entre a Capela Sforza e a Capela Paulina, onde se encontra o ícone de Maria Salus Popoli Romani. Podemos ter a certeza de que os dois jamais se separarão”, destacou a Santa Sé, em nota.
O percurso do cortejo fúnebre tinha cerca de 5,5 km de extensão, incluindo monumentos de Roma, como o Coliseu. O túmulo, por escolha do próprio papa, foi simples – composto apenas pela inscrição “Franciscus” e uma cruz ao centro, construído com uma pedra extraída da região da Ligúria, na Itália, onde nasceu o bisavô do pontífice.
O sepultamento ocorreu em uma cerimônia privada, mas as visitas ao túmulo serão permitidas a partir do domingo (27).
Líderes mundiais
Dezenas de chefes de Estado estiveram presentes no funeral do papa Francisco. O presidente Lula, foi um dos tais, que junto com a primeira-dama Janja, a ex-presidente Dilma Rousseff, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, o presidente do Senado Davi Alcolumbre, o presidente da Câmara Hugo Motta, ministros e parlamentares, se despediu de Francisco.
“O Papa Francisco não era apenas um Papa. Ele era uma emoção, era coração, era um líder político que defendia a paz no mundo, se preocupava com a fome e com temas que afligem o povo. Volto ao Brasil com a certeza de que nós cumprimos o nosso dever como cristãos, como religiosos e como políticos de vir no enterro de uma pessoa admirável como o Papa Francisco”, destacou Lula em suas redes sociais.
Keir Starmer, primeiro-ministro do Reino Unido, e Emmanuel Macron, presidente da França, também compareceram à cerimônia.