Voltar ao topo

13 de outubro de 2024

PAC: Estados e municípios apresentarão novas demandas à União em setembro

Além dos recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos das estatais, financiamento dos bancos públicos e do setor privado
Programa foi apresentado aos líderes do Senado Federal. Foto: Henrique Raynal/CC

Compartilhar:

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que vai ser lançado na sexta-feira, 11, pelo Governo Federal, tem previsão de R$ 240 bilhões em recursos públicos federais para os próximos quatro anos e parte de uma primeira rodada de diálogo com estados e municípios sobre investimentos. Segundo o senador Cid Gomes (PDT), já está programada uma nova rodada de apresentação de demandas. “Os grandes investimentos estruturantes já foram propostos pelos estados e os ministérios também discutiram seus programas estruturantes, o que compõe a primeira etapa do PAC. Uma outra rodada deverá acontecer em setembro, a partir de um chamamento de propostas a serem apresentadas por estados e municípios”, disse Cid Gomes.

Os fundamentos do programa foram apresentados na terça-feira, 8, aos líderes do Congresso Nacional, pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Além dos recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos das estatais, financiamento dos bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Segundo o senador Cid Gomes, líder do PDT no Senado, o total investido deverá chegar a R$ 1 trilhão em quatro anos, incluindo os investimentos da Petrobras.

Segundo o senador Otto Alencar, que também participou da reunião, o PAC vai começar pelas obras inacabadas, que serão prioridade. “Depois, os pleitos dos governadores e as obras que serão levadas como prioridades pelos ministérios”, disse o líder do PSD. Os principais objetivos do novo PAC são incrementar os investimentos, garantir a infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade e gerar emprego de qualidade. Além dos tradicionais investimentos em infraestrutura, transporte e energia, a terceira edição do programa inclui novas áreas como inclusão digital e conectividade, transição energética, ciência e tecnologia, além da ampliação de ações nas áreas de educação e saúde.

As informações são da Agência Brasil.

[ Mais notícias ]