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11 de novembro de 2024

Ordem de serviço para execução do Projeto Cílios do Jaguaribe é assinada

A iniciativa vai restabelecer áreas degradadas na bacia hidrográfica do rio Jaguaribe, em Iguatu e Quixelô.
Foto: Honório Barbosa

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A ordem de serviço do Projeto Cílios do Jaguaribe, que pretende realizar a recuperação de 35,45 hectares de áreas entre Iguatu e Quixelô, foi emitida na última quarta-feira (29). Ao todo, serão investidos R$ 2,8 milhões, oriundos da iniciativa de compensação ambiental da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf).

A iniciativa procura restabelecer áreas degradadas da caatinga na bacia hidrográfica do rio Jaguaribe com o plantio e a manutenção de mudas nativas, num trabalho de reflorestamento e florestamento, além de educação ambiental. Outra ação a ser realizada é a retirada de toda areia e entulho que se encontram nos locais demarcados.

A Consultoria e Planejamento (Consplan) será responsável por executar os serviços, que tem um prazo final de até 48 meses para concluir as ações.

Ainda na quarta-feira, a Chesf se reuniu com as secretarias de Recursos Hídricos (SRH) e de Meio Ambiente e Mudança do Clima do Ceará (Sema). No encontro, foram discutidos o andamento de acordos de cooperação técnica, o planejamento de viveiro das mudas a serem produzidas, a produção de materiais educativos para divulgação da proposta e o lançamento do projeto. Em dezembro, o grupo fará uma visita técnica às localidades contempladas.

Projeto antigo

O projeto Cílios do Jaguaribe é pensando há quase uma década, mas foi colocado no papel, pela primeira vez, em 2017. Na época, orçamento inicial era estimado em R$ 1,5 milhão. A ideia era de implementar uma unidade piloto e um viveiro de mudas nativas para produção de 120 mil mudas nativas por ano e plantio adensado de cinco mil pés por hectare.

O planto de manejo previa a proporção por espécies em uma taxa de 50% arbustivo/pioneiras; 30% arbóreo/mata primária e 20% arbóreo/mata secundária.

A iniciativa busca resgatar algumas das áreas mais degradadas do rio Jaguaribe, principalmente no entorno de Iguatu, que tem mata ciliar destruída e sofre agressão diária com despejo de esgoto, descarte de lixo e resto de construção civil. No últimos anos, houve um avanço urbano da maior cidade do Centro-sul, que atualmente possui cerca de 98 mil habitantes, segundo o IBGE.

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