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13 de outubro de 2024

O que esperar do técnico Marquinhos Santos no Vovô

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No torneio internacional, o treinador passou por Guaraní/PAR e Barcelona/EQU, conquistando a vaga na disputa de pênaltis, levando o América/MG à fase de grupos da competição

David Mota
ESPECIAL PARA OPINIÃO CE
david.mota@opiniaoce.com.br

Treinador assumiu no último domingo, 12 (Foto: Tarla Wolski)

Dois dias após Dorival Júnior ser anunciado como novo treinador do Flamengo, o Ceará agiu rapidamente e anunciou Marquinhos Santos como novo comandante do Vovô.

Marquinhos Santos estava atualmente sem clube, após deixar o comando do América/MG, após a 1ª rodada do Campeonato Brasileiro deste ano.

O treinador será o terceiro a comandar o Alvinegro nesta temporada, que começou com Tiago Nunes, e após as eliminações do Cearense e da Copa do Nordeste, o técnico gaúcho não resistiu e foi mandado embora, para chegada de Dorival Júnior, que comandou o Ceará em 18 partidas, com campanha de 11 vitórias, quatro empates e apenas três derrotas, antes de se mudar para o Flamengo.

Na atual temporada, o Vovô ainda disputa o Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e a Copa Sulamericana. Nas competições nacionais, o Alvinegro é o 12º colocado no torneio de pontos corridos e enfrentará o maior rival, Fortaleza, nas Oitavas de Final do campeonato mata-mata. Já na competição internacional, o Ceará está, também, nas Oitavas de Final, e enfrentará o The Strongest/BOL.

O treinador comandará o seu primeiro treino nesta terça-feira, 14, a partir das 16 horas, no estádio Vovozão, em seguida será apresentado à imprensa e dará entrevista coletiva. O elenco alvinegro desembarcou nesta segunda-feira, 13, na capital cearense, após empatar em 1 a 1 com o Goiás pelo Campeonato Brasileiro.

ATÉ DEZEMBRO
O contrato com o novo treinador tem validade até dezembro deste ano. O comandante, no seu último clube, treinou a equipe por 18 jogos, entre Campeonato Mineiro, Libertadores e Campeonato Brasileiro, com uma campanha de seis vitórias, quatro empates e oito derrotas.

Antes do trabalho no América/MG, Marquinhos Santos passou a temporada 2020 e o começo da temporada 2021 no Juventude. No futebol cearense, o treinador já é conhecido, tendo treinado o Fortaleza, maior rival do Ceará, por duas vezes, em 2016 e 2017.

Na primeira, deixou o comando da equipe após se classificar para as Quartas de Final da Série C, e antes do jogo mais importante do Leão, na época, para assumir o comando do Figueirense, que lutava contra o rebaixamento na Série B, o que causou muitas críticas do torcedor tricolor.

Porém, no início do ano seguinte, Marquinhos voltou para o Fortaleza, onde trabalhou apenas três meses, e disputou nove jogos neste período, com três vitórias, quatro empates e duas derrotas. O treinador foi demitido após ser eliminado na Semifinal do Campeonato Cearense para o Ferroviário.

Os dois últimos trabalhos de Marquinhos Santos, no América/MG e Juventude, sejam, talvez, os que demonstram mais o que a torcida alvinegra pode esperar do novo comandante.

O trabalho no Coelho começou em outubro de 2021 e foi encerrado em abril de 2022, tendo conseguido o feito de melhor campanha da história do América/MG em um Brasileirão, quando terminou a temporada de 2021 na 8ª colocação, levando os mineiros para a inédita Copa Libertadores.

No torneio internacional, o treinador passou por Guaraní/PAR e Barcelona/EQU, na segunda e terceira fase, respectivamente, ambas conquistando a vaga na disputa de pênaltis, levando o América/MG à fase de grupos da competição.

Marquinhos foi demitido após uma sequência de cinco jogos sem vitórias, entre várias competições, como Campeonato Mineiro, Brasileirão, Libertadores e um amistoso contra o Athletico/PR.
Pelo Juventude, o comandante esteve à frente da equipe gaúcha por 41 jogos, somando 13 vitórias, 12 empates e 16 derrotas, correspondente a um aproveitamento de 41%, que durou de fevereiro a outubro de 2021.

Treinando o Papo, Marquinhos Santos conquistou o título de campeão do Interior do Campeonato Gaúcho e chegou apenas à segunda fase da Copa do Brasil. A sua demissão aconteceu após uma sequência negativa de cinco derrotas consecutivas, a última num clássico gaúcho contra o Grêmio, que acabou deixando o Juventude na zona de rebaixamento.

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