As feiras agropecuárias são a vitrine do agronegócio. Elas unem venda, compra, inovações, tradições, troca de saberes, lazer e gastronomia. É um mix que atrai visitantes e promove um encontro com as nossas raízes. E, quando a exposição com alma sertaneja acontece na cidade grande, é ainda mais especial. É como viajar para o interior e sentir o cheio do mato, dos bichos, o sabor da mesa cabocla. Depois da pausa forçada, devido à pandemia, Fortaleza volta a realizar Exposição Agropecuária e Industrial do Ceará (Expoece). A 66ª edição começa na próxima segunda-feira (31), no Parque de Exposição Governador César Cals. Trata-se da maior e mais tradicional feira de negócios agropecuários do Ceará. De acordo com a Associação dos Criadores do Ceará (ACC), que organiza a Expoece, este ano são mais de 4 mil animais em exposição, 100 expositores, além de uma programação que envolve produtores e visitantes. O evento segue até 6 de novembro, das 8 às 22 horas. O acesso é livre para crianças de até 12 anos e pessoas acima de 60 anos. Os expositores trazem, além da mostra e julgamento de animais, artesanato e comidas típicas das cidades do nosso Estado. Para quem pretende visitar a exposição, a dica desta colunista é ir ao engenho, ouvir a moenda triturando a cana-de-açúcar, e sentir o cheiro inconfundível do mel fervendo nos tachos. Vale também saborear uma de nossas principais iguarias, a tapioca, na casa de farinha. Para as crianças, passeios de pôneis e parque de diversões. É uma oportunidade incrível para resgatar origens e a simplicidade do ser e do fazer cearenses.