Não há como negar o que sangra aos olhos de torcedores, dirigentes, jogadores e impressa de fora do “eixo.” O CEP conta, e conta muito no futebol brasileiro. O que aconteceu na Copa do Brasil com o Fortaleza é emblemático. Não há ângulo ou câmera que mostre claramente que aquele lance foi pênalti para o Fluminense. Mas tem sido assim: na dúvida, os favorecidos, em sua maioria, são sempre os mesmos. No lance do segundo gol do Fluminense, linha de impedimento inconclusiva. Na dúvida? Gol para o Fluminense.
Na semana anterior, Silvio Romero, num lance muito semelhante, teve seu gol anulado. Exemplos não faltam de disparidades semelhantes. Basta uma pesquisa rápida. Mas como resolver? Pressão efetiva das federações, que elegem o presidente da CBF, dos clubes, que geram receita para a entidade, e de torcedores, que são os consumidores que alimentam o principal esporte do país. Enquanto não houver voz contínua, cobranças reais e união entre federações e clubes, principalmente do Norte-Nordeste, vai continuar mais do mesmo. Na dúvida, já sabe, não é?!