A arbitragem brasileira é uma aberração do futebol mundial. Mais um jogo decisivo que tinha tudo para ser um grande espetáculo em gramados nacionais, mas teve sua história manchada por uma atuação desastrosa de um árbitro de futebol. Luiz Flávio de Oliveira conseguiu desagradar a flamenguistas e athleticanos na primeira partida das quartas de final da Copa do Brasil.

Durante toda a partida, que foi praticamente um ataque contra defesa, fez questão de amarrar o jogo. Marcou faltas inexistentes, deixou de marcas infrações claras, inverteu outras tantas e foi absurdamente conivente com a cera da equipe visitante. Deixou de marcar um pênalti claro para o Flamengo, não marcou uma falta do Athlético-PR e, logo em seguida, deixou de expulsar o Arrascaeta, meia do Flamengo, por um carrinho criminoso por trás.

Deixou Fernandinho, do Furacão, distribuir cotoveladas e botinadas à vontade. Gabriel Barbosa, por sua vez, chutou descaradamente as pernas do adversário recebendo um mísero cartão amarelo. Quando resolveu expulsar, ainda fez de forma equivocada, dando o vermelho para David Luiz que claramente perguntou “você está maluco?”. Ora, se isso for motivo para expulsão não fica um jogador em campo.

Esse jogo é um exemplo perfeito de como os jogos em campos brasileiros são contaminados pelo péssimo nível de árbitros, bandeirinhas e operadores do VAR. A carga de despreparo e incompetência é enorme. Muita gente fala em má vontade, favorecimento para esse time ou aquele, mas o fato é que a ruindade impera de forma quase totalitária nesse cenário. Há também alguma má fé, lógico. O próprio Luiz Flávio de Oliveira admitiu em juízo que mentiu na súmula num jogo, em 2018, quando acusou Diego Ribas de xingá-lo.

Mas isso é papo para outro dia. A solução? Profissionalização da categoria, melhor preparação e um sistema de avaliação contínua. Luiz Flávio foi suspenso. Vai cumprir um gancho, mas daqui a pouco estará aí, de volta, estragando jogos e tirando a paciência de torcedores de apreciadores do bom futebol.