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15 de maio de 2025

“O Brasil tem que colher no Ceará a experiência”, diz Cid sobre produção de Hidrogênio Verde

O senador foi recebido, nesta sexta-feira, 24, pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, na Casa da Indústria, em Fortaleza
Foto: Divulgação/Fiec

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O senador Cid Gomes (PDT) foi recebido, nesta sexta-feira, 24, pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, na Casa da Indústria, em Fortaleza, para tratar sobre políticas públicas de impulsionamento da produção do Hidrogênio Verde. Cid foi eleito, na última semana, presidente da Comissão Especial que vai debater políticas públicas sobre o tema no Senado.

O encontro durou mais de 3h30, quando foram pontuados temas ligados à transição energética e à produção do Hidrogênio Verde no Estado. “O Brasil tem que vir colher aqui no Ceará a experiência acumulada ao longo desses últimos anos e, sem dúvida nenhuma, poderá contribuir para um planejamento e para o marco regulatório dessa questão. A gente precisa fazer de forma urgente“, reforçou.

Também estiveram presentes na visita o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), Salmito Filho, e o presidente da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), Eduardo Neves. A ideia do encontro foi compartilhar dados do Hub de Hidrogênio Verde cearense e do Observatório da Indústria da FIEC.

Na oportunidade, Cavalcante apresentou o Observatório da Indústria, plataforma com a terceira maior quantidade de informações do País, com 5 trilhões e 700 milhões de dados. “É uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento da iniciativa privada“. O Presidente da FIEC também destacou que os serviços desenvolvidos podem contribuir diretamente com o setor público. “Há dois anos e meio, o Observatório da Indústria foi utilizado para elaborar o Custo Brasil do Ministério da Economia“, disse.

Foto: Divulgação/Fiec

O equipamento traz informações precisas em pouquíssimos segundos, o que garante solidez para industriais, empresários e gestores realizarem novos empreendimentos, em qualquer lugar do mundo.

“O nosso negócio é criar um algoritmo e trabalhar com inteligência artificial. Contamos, com isso, com 72 profissionais. Muitos deles estão em outros países, como Estados Unidos e Portugal”, pontuou.

A Consultora da FIEC, Monica Saraiva Panik, presente no momento, argumentou como a década de 2020 pode se tornar a era de uma grande corrida para liderança em tecnologia e afirmou que o investimento em Hidrogênio Verde passa, obrigatoriamente, pelas políticas voltadas à melhoria da industrialização brasileira. Jurandir Picanço, consultor de Energia da Federação, reiterou que “o Brasil é a bola da vez em Hidrogênio Verde” e defendeu, por isso, um plano de desenvolvimento nacional voltado para o tema.

O presidente da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), Eduardo Neves, apontou, por sua vez, como a ZPE pode contribuir para o novo cenário econômico que se vislumbra no Estado.

“A ZPE do Ceará é um grande diferencial para os projetos de Hidrogênio Verde que estão sendo instalados seja na forma líquida ou gasosa. Nesse contexto, a FIEC é um grande parceiro de desenvolvimento econômico no Estado do Ceará. Juntos, já fizemos muitas parcerias e continuaremos fazendo”, finalizou.

Também participaram do encontro o 1º Vice-Presidente da FIEC, Carlos Prado; o Diretor Administrativo da FIEC, Chico Esteves; o Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda; o Diretor de Inovação da FIEC, líder do Observatório e Presidente do SIMEC, Sampaio Filho; o Superintendente de Relações Institucionais da FIEC, Sérgio Lopes; a Coordenadora do Núcleo ESG da FIEC, Alcileia Farias; o Secretário Executivo da Indústria da SDE, Joaquim Rolim; e a Assessora Parlamentar do Senador Cid Gomes, Aurea Fontenele.

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