Voltar ao topo

13 de novembro de 2024

Uma visita ao atelier de Espedito Seleiro, mestre da cultura popular

Compartilhar:

Os caminhos do Cariri que nos levavam apenas ao Juazeiro do Padre Cícero Romão Batista, em um final de semana qualquer, conduziram este contador de histórias do cotidiano simples do povo da Ribeira do Salgado dos Icós, recentemente, à Nova Olinda, onde tem como parada obrigatória conhecer o atelier de Espedito Seleiro, mestre da cultura popular que se destaca no Brasil e no mundo por sua arte de produzir calçados, bolsas, chapéus, carteiras, bancos, poltronas, além das selas, gibões e outros elementos da cultura vaqueira que estão sempre presentes.

O artesanato é feito com couro de cabra, pelica e camurça compradas em diversas cidades do Nordeste. Suas peças são vendidas em outros estados e exportadas para outros países. Pois bem: após as compras de um chinelo, uma
carteira de bolso e um par de sandálias pra esposa, um dedo de prosa com o Mestre Espedito não é obrigação, mas pra quem admira arte, cultura e história, passa a ser um alimento rico para toda uma existência na vida terrena.

Carismático, simples e gentil, Seleiro nos conta como foi o duro início dos seus trabalhos – há décadas – de suas festejadas viagens ao Exterior e de muitas surpresas quando aparecem sem qualquer agenda ou combinado em sua caderneta que a nora Irenilda Carvalho, esposa do também famoso artesão Maninho Seleiro, que anota tudo com zelo e bastante cuidado, de autoridades, artistas, TVs, jornalistas, produtores de cultura, não somente da região, mas de todos os quadrantes do Mundo.

[ Mais notícias ]