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7 de fevereiro de 2025

Nome do PDT às Eleições 2022 se dará por “fatores externos”

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Declaração que se relaciona ao candidato ao Abolição foi feita por Cid Gomes durante encontro regional do partido no fim de semana

Rodrigo Rodrigues
rodrigo.rodrigues@opiniaoce.com.br

Encontro ocorreu em Paracuru, no último sábado, 12 (Foto: Reprodução/Facebook)

A definição do nome do PDT para concorrer ao Governo do Estado em outubro próximo depende atualmente, sobretudo, de fatores externos ao partido. A declaração foi feita ao OPINIÃO CE pelo senador e principal liderança da sigla no Ceará, Cid Gomes (PDT), durante encontro regional do partido realizado em Paracuru, município localizado a 90 km de Fortaleza, no sábado, 12.

No encontro, estavam presentes os quatro pré-candidatos pedestista ao Palácio da Aboliação: a vice-governadora Izolda Cela, que ocupará a vaga deixada por Camilo Santana (PT) em abril próximo; o ex-prefeito Roberto Cláudio; o deputado federal e ex-secretário de Estado Mauro Filho; e o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE), deputado Evandro Leitão. A reportagem esteve presente no encontro e acompanhou falas de lideranças estaduais e locais. Questionado sobre a importância da recepção do público aos pré-candidatos, Cid destacou que o partido trabalha em conjunto.

“Procuro evitar que a gente faça do encontro um momento de divisão interna. Trabalhamos em conjunto. Cada um deles [pré-candidatos] compreende a importância de estarmos juntos. Essa definição [candidato ao Governo] se dará muito mais por fatores externos ao PDT do que fatores internos do partido. Todos estão conscientes que cumprem uma tarefa e é o conjunto da aliança e a liderança do governador Camilo, principalmente, que serão os fatores decisivos para definir o candidato.”

A afirmação do pedetista mantém alinhamento com fala do ex-presidente Lula (PT) a uma rádio do Cariri, em fevereiro ultimo, destacando que o governador cearense tem autonomia na escolha de seu candidato a sucessor. No atual cenário, um nome do PDT é visto como “natural” para ocupar a vaga para concorrer à Eleições 2022.

Outros partidos que compõem o bloco governista brigam por espaço na chapa majoritária e pesarão na decisão de escolha do candidato. O PSD, por exemplo, terceiro em número de prefeitos no Estado, briga pela posição de candidato a vice do futuro governador ou governadora. Uma ala do PT, por sua vez, ainda defende candidatura própria. O direcionamento geral, no entanto, é manter a parceria com o PDT.

O deputado estadual e ex-secretário das Cidades, Zezinho Albuquerque (PDT), que é sondado no PP, conforme apurou o OPINIÃO CE, também já colocou seu nomes à disposição para concorrer ao Governo do Estado. As definições devem caminhar de forma mais clara nos próximos dias, quando se aproxima o fim da janela partidária, no início de abril.

O PDT tem a maior força política em número de prefeitos e na Assembleia e bancada cearense na Câmara Federal. Conforme Cid, o objetivo da sigla nas eleições de outubro é manter a base, mas expandir onde for possível. “Temos seis deputados federais, de 22, e não temos planos de aumentar demais. A nossa meta é manter esse mesmo número de federais. Para a Assembleia [Legislativa], fizemos 13 nas eleições passadas, mas se fosse apliacada na eleição passada a regra dessa eleição futura, que é não ter coligação, o PDT tinha feito 15. Então, vamos trabalhar nessa meta de 15 deputados estaduais”, explicou à reportagem.

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