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18 de setembro de 2024

MPCE executa mandados em três municípios nesta quarta, 6, durante investigação

As medidas foram deferidas pelo juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Quixadá e foram cumpridas com o apoio da Polícia Civil
MPCE

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A 3º fase da operação “Casa de Palha” foi deflagrada na manhã desta quarta-feira, 6, pelo Ministério Público do Ceará (MPCE) em Quixadá, Quixeramobim e Eusébio. Por meio da 4ª Promotoria de Justiça de Quixadá e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), o órgão investiga crimes contra a Administração Pública no primeiro município, envolvendo licitações para obras de engenharia e outros delitos.

Para isso, o MPCE expediu oito mandados de busca e apreensão contra alvos em Quixadá (um ex-agente público, um empresário e uma empresa), Quixeramobim (dois empresários e uma empresa) e Eusébio (um ex-agente público). As medidas foram deferidas pelo juiz da 2ª Vara Criminal da Comarca de Quixadá e foram cumpridas com o apoio da Polícia Civil, por meio do Departamento Técnico Operacional (DTO), do Departamento de Polícia do Interior – Sul (DPI/Sul) e do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM).

Nova fase

A terceira fase da operação tem como mote a análise dos elementos de prova colhidos nas duas fases anteriores. A primeira etapa, deflagrada em abril de 2019, cumpriu mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e prisão temporária de empresários e agentes públicos.

As investigações apontaram para a existência de crimes de fraude em licitações, peculatos e outro ilícitos ligados à realização de obras de engenharia no município de Quixadá. Um dos alvos foi o então presidente da Câmara de Vereadores do município, Francisco Ivan Benício de Sá (à época, do PT), que teve prisão preventiva decretada e ainda sofreu afastamento cautelar do cargo.

Já a segunda fase da operação ocorreu em maio de 2019 e cumpriu mandados de busca e apreensão contra a Câmara de Quixadá e o ex-chefe de gabinete da casa legislativa. À época, a denúncia foi fundamentada nos fortes indícios de crimes de fraude em licitações e outros ilícitos ligados à realização de obras de engenharia em Quixadá. Agentes públicos e empresários foram denunciados pelos crimes de peculato-desvio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Com MPCE

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