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11 de setembro de 2024

Quem fechar vias públicas e depredar prédios no Ceará será preso, diz Elmano

Ainda segundo o governador, foi definido na reunião que todos acampamentos, em todos os estados, seriam desmontados e não se aceitariam manifestações que reivindicam um golpe
Foto: Eduarda Pessoa/Opinião CE

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O governador Elmano de Freitas (PT), recém-chegado de Brasília, afirmou que a ordem no Ceará e demais estados é que sejam coibidas manifestações que envolvam fechamento de vias públicas e depredação de prédios públicos. “Aqueles que assim fizerem devem ser presos em flagrante”, pontuou. Elmano esteve em reunião com o presidente Lula (PT), que reuniu os chefes de todos os 26 estados e do Distrito Federal, além de representantes de todos os Poderes.

A fala foi feita nesta quarta-feira, 11, durante coletiva de imprensa no Palácio da Abolição, antes de dar início a primeira reunião do secretariado. Segundo o governador, foi definido na reunião com Lula, em Brasília, que todos os acampamentos, em todos os estados, seriam desmontados e “não se aceitariam manifestações que reivindicam golpe, que desrespeitam a democracia”.

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Nesta quarta-feira, 11, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu o bloqueio de vias em todo o País. Qualquer pessoa que descumprir a decisão deve ser presa em flagrante delito, determinou o magistrado.

Unidade democrática

O chefe do Executivo cearense disse, ainda, que “há uma unidade entre todos os governadores do Brasil” para combater atentados antidemocráticos.

“Independente do candidato a presidente que apoiaram e votaram, nós não temos diferenças partidárias sobre o tema em defesa da democracia e das instituições do Brasil. Lá estiveram governadores que apoiaram o presidente Lula, lá estiveram governadores que apoiaram o candidato Bolsonaro“, ressaltou o petista.

Lula convocou a reunião com governadores na última segunda-feira, 9, após os ataques terroristas na Praça dos Três Poderes, quando golpistas depredaram o Palácio do Planalto e os prédios do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram a Brasília 23 governadores. Os discursos no encontro foram de defesa à democracia e repúdio aos ataques do domingo.

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