Ianário Pereira Souza Rocha, motorista da equipe da candidata a deputada estadual Sabrina Veras (MDB), foi assassinado nesta segunda-feira, 26, em um evento de campanha eleitoral, em Fortaleza. A comitiva da emedebista foi atacada durante o evento e as autoridades policiais já iniciaram as investigações no local para apurar a motivação do crime.
A equipe da candidata publicou, em suas redes sociais oficiais, Nota de Pesar ao falecimento do motorista.
“Esperamos que as autoridades realizem ampla e célere investigação e responsabilizem os culpados. Extremamente abaladas, Sabrina Veras e sua equipe estão prestando total apoio à família da vítima, à qual se solidarizam com os mais profundos votos de pesar, assim como a seus amigos e colegas”, disse.
Ainda na nota, a campanha de Veras destaca que o motorista foi “brutalmente assassinado”. De acordo com o apurado pelo OPINIÃO CE, nenhum pertence teria sido levado do local.
Violência política
Na última semana antes do primeiro turno das eleições deste ano, no domingo, 2 de outubro, os casos de violência política têm aumentado. No sábado, 24, um homem foi morto a facadas em Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza, após declarar voto ao candidato à Presidência pelo Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva. Neste segunda-feira, 26, o suspeito, Edmílson Freire da Silva, de 59 anos, foi alvo de um mandado de prisão cumprido dentro da Delegacia Municipal de Cascavel, quando ele foi prestar depoimento sobre o crime.
Pelas redes sociais, candidatos nas eleições majoritárias lamentaram o ocorrido e criticaram a escalada da violência política. “Mais um caso inaceitável de violência, fruto da intolerância e do desrespeito à vida. Nosso país não pode aceitar como normal esse discurso de ódio. Nosso país precisa de paz“, destacou o ex-governador Camilo Santana (PT), candidato ao Senado Federal nas eleições deste ano. “Não é um caso isolado. É mais um crime político”, frisou o deputado federal José Guimarães (PT), candidato à reeleição.
“Minha solidariedade à família da vítima, que deixa um filho de 10 anos de idade”.
Em nota oficial, o candidato ao Governo pelo PDT, Roberto Cláudio, também se solidarizou com a família da vítima. “O nosso estado do Ceará foi palco de mais uma tragédia envolvendo a polarização violenta que já fez outras vítimas fatais pelo país. Diante da perplexidade do fato, me solidarizo com a família da vítima e também com tantas pessoas cearenses que estão com medo de saírem às ruas e se manifestarem politicamente“, disse o pedetista.
Em debate na TV Cidade, nesta segunda-feira, o outro candidato ao Governo, Capitão Wagner (União Brasil), também criticou o que chamou de “radicalismo” e se solidarizou com familiares e amigos.
