Liminar do ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF), da noite desta sexta-feira, 5, desvincula o PP Ceará de acompanhar orientação do PP Nacional quanto à formação de alianças. Assim, a orientação de que não haja coligação entre PP e PT no Ceará fica inválida.

Do entendimento do ministro, cabe recurso para o plenário da Corte. A partir da liminar, Zezinho Albuquerque fica liberado para concorrer ao pleito deste ano como primeiro suplente do ex-governador Camilo Santana (PT), que disputa uma vaga no Senado Federal.

Também com a decisão de Lewandowski, AJ Albuquerque, presidente estadual da sigla, pode estabelecer apoio à chapa de Elmano de Freitas ao Governo do Estado, referendada em convenção no último dia 30, em Fortaleza, ao lado de Camilo Santana e do ex-presidente Lula.

A ordem de não estabelecer vínculos com chapas que tenham o PT encabeçando é assinada pelo presidente nacional da sigla, deputado federal Claúdio Cajado. O partido, ligado ao presidente Jair Bolsonaro (PL), tem Arthur Lira e Ciro Nogueira como caciques.

O OPINIÃO CE procurou Conin, presidente estadual do PT, para saber se a decisão seria um caminho para a ratificação da dobradinha Camilo-Zezinho, mas não teve resposta até a publicação deste conteúdo, às 21h20. Zezinho Albuquerque também foi procurado.