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26 de abril de 2025

Ministro da Justiça e Segurança Pública nega ter discutido adiamento de eleição com Bolsonaro

"Não houve essa conversa. Da nossa parte, aqui, não tratamos desse assunto com o presidente", afirmou
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse que o País está preparado, ‘do ponto de vista da segurança’, para o segundo turno das Eleições 2022, que acontece no domingo, 30. Questionado sobre a possibilidade de adiamento das eleições, como foi levantado por um dos filhos do presidente, Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), Torres negou que o assunto tenha sido abordado nas conversas que teve com o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

“Não houve essa conversa. Da nossa parte, aqui, não tratamos desse assunto com o presidente”, afirmou.

A declaração foi dada nesta sexta-feira, 28, na sede da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Brasília, em entrevista coletiva convocada. Nesta semana, Torres esteve ao lado de Bolsonaro em entrevista no Palácio da Alvorada no qual o mandatário criticou o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, por barrar uma ação de sua campanha que questionou inserções de propaganda em rádios. A acusação é de que o candidato teria sido prejudicado por supostamente rádios do Nordeste não terem veiculado todas as sua propagandas.

Na quinta-feira, 27, o deputado federal Eduardo Bolsonaro sugeriu que o segundo turno fosse adiado para que Bolsonaro tenha “direito de resposta” em relação às denúncias.

Segundo turno

Na coletiva desta sexta-feira, Torres afirmou que as forças de seguranças estão preparadas para o segundo turno. O povo brasileiro poderá, com tranquilidade, votar no próximo domingo”, afirmou o ministro. Segundo ele, o objetivo da operação é “manter a tranquilidade e garantir que o povo possa exercer livremente o direito do voto”. Nesse sentido, todas as forças de segurança – federais e estaduais – “estão em sintonia”, ressaltou. 

“As forças federais estão prontas, com planejamento em andamento fazendo parte da prevenção a crimes eleitorais em todo o País”, disse Torres ao destacar que as autoridades estão com foco “em dois crimes que chamaram atenção” durante o primeiro turno: a boca de urna e a compra de votos.

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