A política sindical se aproxima muito da política partidária. Uma das principais diferenças está no reduzido número de eleitores, por ser disputa setorizada e não universal, como as eleitorais.
Luiz Gastão foi reeleito. Venceu um aluno não com perfil rebelde, mas um amigo em quem confiava, que cedeu a ele o lugar de presidente, por vários anos, e lhe confiou tarefas importantes, como a de administrar um orçamento anual de quase meio bilhão de reais e de cuidar de 34 eleitores, os dirigentes dos sindicatos filiados à Fecomércio.
Filizola errou nas contas. Pensou possuir a capacidade de dobrar o pequeno colégio eleitoral a seu favor, mas não conseguiu. Na política, seja sindical ou eleitoral, a palavra empenhada, a amizade verdadeira e o companheirismo pesam, não são frágeis. Filizola, por ter passado uma temporada longa, presidindo a Fecomércio, acreditou que poderia tirar Gastão do comando da entidade.
Sua derrota pode significar seu sepultamento sindical e lhe custar processos, caso a investigação policial sobre corrupção avance na Polícia e siga para o Judiciário. Fica a lição.
A traição é uma praga em todos os segmentos, sindicais e políticos. Tentar destruir amigos, tira-los do poder pelas vias judiciais ou aliada a profissionais do sindicalismo de ocasião, serve para colecionar derrotas e constrói a maldição do título de pessoa não confiável. Ao presidente da Fecomércio, Luiz Gastão, reeleito, fica o ensinamento, no sentido de que deve, urgentemente, aprender a escolher um vice capaz de ser leal. Já são três as traições.
Izolda decreta feriadão
A governadora Izolda Cela (PDT), decretou ponto facultativo na quinta-feira (14). Sexta-Feira Santa é feriado. A semana terá três dias úteis, mas o comércio vai funcionar.
Fernando Hugo e PCCell
O deputado Fernando Hugo (PP) esteve ao lado da governadora Izolda Cela (PDT) na assinatura da ordem de serviço para o saneamento e abastecimento de água do Conjunto Palmeiras. Ela fez questão de citar, também, o vereador PPCell (PSD), e os dois parlamentares foram aplaudidos. A obra, no valor de R$ 92 milhões, vai beneficiar mais de 60 mil pessoas e era uma antiga reivindicação da população e lideranças políticas do bairro.
Guerra política de varal
Os ambulantes que ficam na avenida Filomeno Gomes, em frente ao Centro Fashion, ergueram um varal preso ao muro do cemitério São João Batista, onde vendem toalhas e bandeiras, com fotos de Lula (PT), Ciro (PDT) e Bolsonaro (PL). Para vender gritam “Quem sairá vivo?”