Com a fusão de PSL e DEM, que resultou na homologação do União Brasil, parlamentares dos antigos partidos precisaram se reorganizar. Enquanto alguns preferiram mudar de legenda por incompatibilidades ideológicas ou por estratégias de eleição, outros se mantiveram na agremiação. É o caso de Marcelo Lemos, ex-PSL e atual União.
O vereador de Fortaleza informou à reportagem que permanece na sigla de oposição comandada no Estado por Capitão Wagner, pré-candidato ao Executivo cearense. O parlamentar, no entanto, seguirá como base do prefeito Sarto Nogueira (PDT). Dinâmica semelhante ele reproduziu no mandato anterior, quando foi filiado ao partido que acomodava o presidente Jair Bolsonaro, hoje do PL, e seus aliados Brasil afora.
Mesma a janela partidária não valendo para vereadores neste ano, alguns deles aproveitaram o período para formalizar mudanças. Lemos, contudo, preferiu “dar mais um tempo”. “Eu não posso sair agora do partido, então vou permanecer na base do governo estadual e do governo Sarto, mas respeitando o Capitão (Wagner)”, explicou.
As diferenças de posicionamentos com os colegas de partido na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFOR) não devem atrapalhar o cotidiano na Casa. “Me dou muito bem com os dois vereadores que estão lá, o Julierme (Sena) é um amigo irmão e o (Sargento) Reginauro também”, afirmou.