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16 de fevereiro de 2025

Malha cicloviária de Fortaleza deve avançar no mês de abril

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Com projeção de 1,6 quilômetros de extensão a mais até final do mês que vem, malha cicloviária de Fortaleza somará 500 km de área até o final de 2024, prevê gestão municipal

Giovana Brito
Especial para OPINIÃO CE
giovana.brito@opiniaoce.com.br

Ciclofaixa instalada na avenida Domingos Olímpio (Foto: Natinho Rodrigues)

O programa de Expansão da Malha Cicloviária em amplo desenvolvimento em Fortaleza tem projeção de aumento com mais 1,6 km até o fim de abril próximo.

Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC), a infraestrutura cicloviária em implantação interliga av. Almirante Barroso, av. Pessoa Anta e rua Adolfo Caminha, todas na Praia de Iracema. Com isso, outros pontos da cidade estarão conectados como av. Beira Mar com a av. Alberto Nepomuceno e com a av. Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste).

A Capital se aproxima da somatória de 500 km de extensão de ciclofaixas, ciclovias, ciclorrotas ou passeios compartilhados em consonância com a previsão da Prefeitura de Fortaleza, que estimou a conclusão das obras para o montante para o fim de 2024. O valor atual está em 409,9 km.

Os trabalhos são coordenados pela Secretaria Municipal de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (Paitt), em parceria com a AMC, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinf) e as Regionais.

As últimas entregas de ciclofaixas ocorreram no último mês, na rua Barbosa de Freitas e no Parque Rachel de Queiroz. As obras se iniciaram em janeiro deste ano e conectam a rota oeste, ligando o Parque Rachel de Queiroz à Cidade da Criança e à av. Beira Mar, com 1,5 km de faixa.

A ciclofaixa da Barbosa de Freitas tem 2,1 km de extensão e se conecta a outras cinco infraestruturas cicloviárias localizadas nas avenidas Antônio Sales, Santos Dumont e Dom Luís, e nas ruas Tertuliano Sales e Desembargador Leite Albuquerque, interligando os bairros Dionísio Torres e Aldeota.

MOBILIDADE ATIVA
A mobilidade ativa tem sido cada vez mais discutida e incentivada, pois impacta, positivamente, em indicadores urbanos, como trânsito, poluição do ar e qualidade de vida da população. Segundo o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil), Fortaleza é a capital brasileira onde as pessoas vivem mais próximas à infraestrutura cicloviária, com mais de 50% dos habitantes morando a menos de 300 metros de alguma ciclovia, ciclofaixa, ciclorrota ou passeio compartilhado. As últimas gestões ampliaram em 277% a rede cicloviária na Cidade.

Dessa forma, a Capital, que tinha apenas 68,2 km de rede cicloviária ao final de 2012, atualmente, conta com os atuais 257,5 km de infraestrutura cicloviária, sendo 105,9 km de ciclovias, 147,5 km de ciclofaixas, 4 km de ciclorrotas e 0,1 km de passeio compartilhado.

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