O alto comissário das Nações Unidas para refugiados, Filippo Grandi, afirmou nesta segunda-feira (28) que mais de 500 mil ucranianos já deixaram o país desde o início dos ataques russos.
Mais cedo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a escalada nas operações militares na Ucrânia está levando a violações de direitos humanos.
Segundo a alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, a maioria das vítimas civis morreu devido a ataques com “armas explosivas de grande impacto, incluindo bombardeio de artilharia pesada e sistemas de multilançamento de foguetes e ataques aéreos”.
As Nações Unidas confirmam a morte de pelo menos 102 civis, incluindo sete crianças.
Resolução
Reunem-se nesta segunda as comitivas da Rússia e da Ucrânia em Belarus para dar início à negociação sobre o cessar fogo por parte do país de Vladimir Putin. Mesmo assim, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky não se mostra confiante na resolução dos conflitos. “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro. Deixe eles tentarem para que, mais tarde, nenhum cidadão da Ucrânia possa ter nenhuma dúvida de que eu, como presidente, tentei parar a guerra”, afirmou.
Com Folhapress