O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca nesta quinta-feira, 9, para os Estados Unidos, onde se encontrará na sexta-feira, 10, com o presidente norte-americano Joe Biden, na Casa Branca, em Washington. Na pauta do encontro, os temas centrais democracia, direitos humanos e meio ambiente, nortearão o diálogo bilateral, além de debaterem sobre o trabalho conjunto da promoção e inclusão dos valores democráticos na região e no mundo.
Com o presidente, irão a primeira-dama Janja, o chanceler Mauro Vieira, os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) e Anielle Franco (Igualdade Racial). Durante a visita o presidente brasileiro também deve ter agenda com parlamentares democratas.
Relação BR e EUA
Desde que assumiu o governo brasileiro, Lula e Biden se falaram por telefone em dois momentos. O primeiro foi quando Biden ligou para parabenizar o novo presidente eleito do Brasil. E a segundo, foi logo após os ataques golpistas de 8 de janeiro. O secretário das Américas do Itamaraty, embaixador Michel Arslanian Neto, reforçou que “ambos os países estão vivendo desafios semelhantes e que será uma oportunidade ímpar para enviarem uma mensagem de forte apoio a processos políticos sem recursos a extremismos à violência e com o uso adequado das redes sociais”.
O encontro acontece no momento em que ambos os países vivem momentos de violência política, radicalização ideológica, difusão de desinformação e discursos de ódio pelas redes sociais.
Temas Centrais
Os direitos humanos também nortearão o encontro. Durante a cerimônia de posse de Lula, em Brasília, o presidente Biden enviou a secretária do Departamento do Interior dos Estados Unidos, Deb Haaland, responsável pelas políticas dos povos indígenas. O tema, segundo o secretário da Américas do Itamaraty, deverá ser destaque na visita de Lula a Casa Branca.
A área ambiental e de mudanças do clima será outro norte da visita que pretende buscar engajamento dos países envolvidos e no cumprimento das obrigações em termos de financiamento para mitigação e adaptação climática. Além destes temas, devem ser discutidos também a segurança alimentar, promoção de desenvolvimento econômico, fortalecimento da paz e da segurança, além do controle da migração regional. As informações são da Agência Brasil.