No mesmo dia em que seu governo completa uma semana, o presidente Lula (PT) decreta intervenção federal no Distrito Federal. A medida, que leva a segurança pública do território para a seara da União, ocorre após extremistas invadirem o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto e realizarem atos criminosos com a destruição de móveis e estruturas físicas dos três locais.
A intervenção tem validade até o próximo dia 31, afirma o ato assinado pelo presidente, que é alvo das ações ocorridas neste domingo, 8. Bolsonaristas envolvidos pedem a volta de Jair Bolsonaro (PL) e a saída de Lula, que foi eleito presidente após o segundo turno das Eleições 2022.
Para evitar a medida, Ibaneis Rocha (União Brasil), governador do DF, chegou a anunciar a exoneração de Anderson Torres do cargo de secretário de Segurança Pública, mas ainda assim Lula, após reunião virtual com ministros, decidiu pela intervenção.
Ricardo Garcia Capelli é o interventor, segundo o documento repassado pela assessoria de imprensa do governo a jornalistas. “O interventor fica subordinado ao presidente da República e não está sujeito às normas distritais”, aponta trecho do ato de Lula. Poderão ser requisitados profissionais das forças de segurança do DF.