A ex-prefeita de Fortaleza e atual deputada federal, Luizianne Lins (PT), deve definir até a próxima semana se vai comparecer à visita do presidente Lula (PT) a Fortaleza no próximo dia 20 de junho. O OPINIÃO CE conversou com a assessoria da petista, que confirmou a informação. Luizianne esteve ausente em eventos recentes do Governo Federal, sob acusações de que teria sido impedida de entrar no acesso de autoridades em ocasiões anteriores. A ex-prefeita possui rixa com o ex-governador e ministro da Educação, Camilo Santana (PT), que também estará presente na visita de Lula.
Como divulgou o OPINIÃO CE, a vinda de Lula também vai tratar sobre a campanha eleitoral das pré-candidaturas do PT em Fortaleza – com o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão – e Caucaia – com o ex-secretário estadual da Articulação Política do Ceará, Waldemir Catanho. Em relação à Capital, Luizianne também era pré-candidata, mas o partido decidiu, em encontro de delegados, seguir com Evandro.
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Segundo confirmou fonte do Governo do Estado ao OPINIÃO CE, Lula tentaria conversar com Luizianne, visando convencê-la a entrar na construção da campanha de Evandro. A assessoria da deputada afirmou “não saber” se tal conversa ocorreria. Vale destacar que Catanho, postulante do PT em Caucaia, é aliado histórico de Luizianne. A parlamentar, aliás, vai assumir a coordenadoria da campanha dele no município da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
AGENDA DE LULA EM FORTALEZA
Na agenda de Lula em Fortaleza, sua terceira visita ao Ceará neste ano, será inaugurado o módulo III do Residencial Cidade Jardim, no bairro José Walter. Com a medida, espera-se que 1.600 pessoas sejam beneficiadas com a entrega de 416 apartamentos. O governador Elmano de Freitas (PT) foi quem confirmou a presença do presidente no Estado. Ainda no contexto de vinda de Lula para o Ceará, deverão ser anunciadas medidas para a educação, como o anúncio de repasse federal de R$ 400 milhões para a Universidade Federal do Ceará (UFC).
Em ocasião anterior, o reitor da Universidade, Custódio de Almeida, destacou ainda que haveria mais duas janelas até o final do ano para complementar o valor, já que, sem essa compensação, os pagamentos da instituição só seriam possíveis até setembro. A UFC é uma das 54 universidades federais que estão em greve desde o último mês de abril.