Voltar ao topo

9 de dezembro de 2024

Luiz Inácio (moleque) da Silva: “Eu quero é foder o Moro”

Não tenho dois pesos e duas medidas

Compartilhar:

É isso mesmo, “foder o Moro”. Nas redes de televisão onde são mostradas todas as aberrações e incentivadas todEs os modismos e reivindicações setorizadas, editores apelam para neologismos ou o que seja, para ocultar a molecagem explícita de um santo-do-pau-oco, em ameaça clara e cristalina de um termo comum. Foder, no caso, seria ferrar, acabar com, destruir, prejudicar, revidar, vindicar-se de uma acusação infundada. Pela primeira vez, aqui, neste espaço, estou sendo moleque e faltando com o decoro diante dos leitores puristas e, principalmente, dos 50 milhões que dariam a própria vida pelo – até que se prove o contrário, vencedor das eleições.

Não tenho dois pesos e duas medidas. O Capitão Jair do Mato, também foi escancaradamente moleque, chulo, tosco, deselegante e tratou mal às mulheres.

Foi burro, derrotou a si próprio. Troque-se um pelo outro e perde-se o vasilhame. A falta de caráter, de elegância, educação e preparo dos dois brigões de rua não merece as defesas acaloradas das turbas divididas. Essas paixões não se explicam; experimentam no dia-a-dia de muitos. Provo disso dentro dos meus espaços. Já fui adjetivado de bolsominion por não esculhambar o direitista radical e não defender que o pai dos pobres, que passa ao largo de promessas aborígenes, de prover com picanha as mesas dos aproveitadores (grande maioria) dos programas sociais.

Sou olhado de esguelha quando critico essa frescura de “todEs” e “elus”. Hoje, repito, rodeia a baiana. A molecagem implícita no desconforto do homem mais cínico da galáxia ao ser taxado de ladrão é uma piada para os outros 50 milhões.

Mais crédito merece o sr. Guimarães, cuja reação modesta é tirar fotos dos que debocham dele quando aparece em público. De cenho sempre franzido, nunca ensaiou um sorriso sequer, nem quando posou de periquito de pirata em imagens oportunas. Todos moleques, cínicos, desonestos, mas a desonestidade é quase uma herança genética dos que se locupletam com a sua vez na alternância dos poderes.

Luis Inácio, mesmo sendo apenas um eufemismo de que se valeu para fazer escorrer o fel do seu ódio pelo rigor e exagero desrespeitoso do Juiz que perdeu uma excelente oportunidade de sentar-se do lado direito do verdadeiro Pai como um homem justo, chutou o pinico e o balde da justiça, “cagou nas esporas”, como dizem os gaúchos e passou a ser acusado pelo bandido. Não interessa que os ladrões tenham devolvido parte do butim dos saques.

Arvoram-se escandalosamente de inocentes. Fiquei relativamente neutro porque o senhor Lula ganhou as eleições e ponto (quase) final. É o presidente da República. Mas isso de dizer, quase babando, que quer foder o Moro, serviu de munição para os inconformados com a ausência do Soldado, Capitão, não importa. Perdeu, Messias – até que se mostre as entranhas via CPI da performance do grande espetáculo de periferia dos atores do dia 8 de janeiro. O Luis Inácio deveria, isso sim, usar os providenciais comprimidos azuis para as suas tentativas sexuais com a sua Janja assanhada e não para, mesmo simbolicamente, babar de ódio ao se referir a esse amante que é o Moro, tanto que fala dele. Palhaçada. Molecagem!

Falta de compostura! Luiz Inácio, você já parou para pensar que existem 50 milhões de brasileiros do outro lado da rua, querendo foder você? Três meses de governo, a picanha não chegou, dona Gleisi está se roendo de ódio só em pensar que na alcova do Palácio reformado quem está dormindo com o seu bafo de 51 é a mulher que manda? Você reparou que quando você beijou de língua a primeira dama, ela se vingou e beijou escancaradamente o Lindinho, na avenida do Carnaval. Falta de decoro, de compostura, de desrespeito às liturgias de seus lugares passageiros.

Muita gente torceu para o ministro boca de veludo “perdesse” quando se hospitalizou. Quantos, não torcem para que você, Luiz Inácio, broxe nas suas investidas noturnas sobre o leito reformado? Você acha mesmo que o outro lado do Brasil vai aceitar, sem espernear, sua “nova performance velha” para sair por aí, cantando de galo fodedor pelo mundo afora? Quanta molecagem, mas afinal, não passamos de um país fodido. Se é para ser moleque, desbocado, mal educado e tosco, a gente aprendeu.

*Antonio Capibaribe Neto (antonio.capibaribe@opiniaoce.com.br), colunista do OPINIÃO CE.

[ Mais notícias ]