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18 de março de 2025

Luiz Gastão debate com varejistas os desafios e oportunidades da reforma tributária

Projeto deve voltar a andar no Congresso Nacional após as eleições
Deputado Luiz Gastão (PSD) integra o grupo de trabalho responsável pelo relatório de regulamentação da reforma tributária. Foto: Fernando Barbosa/ Opinião CE

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O deputado federal Luiz Gastão (PSD) participou, nesta quinta-feira (3), de uma debate na Câmara dos Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL Fortaleza), com o tema “Desafios e Oportunidades da Reforma Tributária”. O parlamentar integra o Grupo de Trabalho (GT) responsável pelo relatório da regulamentação da reforma, atualmente discutida no Senado Federal.

“Com o término do primeiro turno das eleições, deve ser votado [o projeto] no Senado e retornar à Câmara, acredito, sem muitas mudanças. Isso vai fazer com que possamos aprová-lo mais rápido e aguardar sua transição”, explicou Luiz Gastão.

O deputado ressaltou que o sentimento de preocupação por parte do contribuinte é normal. Mas ele avalia que a reforma é um grande avanço para o país.

O presidente da CDL Fortaleza, Assis Cavalcante, afirmou que existe uma grande preocupação dos varejistas com a entrega dos dados dos impostos a serem recolhidos. “É medo que nós temos disso e [disso] gerar infrações dessas desconformidades”, ressaltou, acrescentando que a contraprestação também é fator preocupante. “Aí, eu tenho de ter a contraprestação do Estado”, frisou.

O dirigente classista lembrou que a reforma fará com que o Estado arrecade mais, no entanto, é preciso saber o que o contribuinte receberá do poder público nas áreas de saúde, segurança e educação, por exemplo.

“Isso é a parte mais importante. Hoje, em termos de educação, nós, varejistas, investimos muito dinheiro em treinamento para o pessoal. Até o professor de Português entra nos treinamentos das empresas, principalmente para as equipes de vendas, para se comunicar corretamente com o consumidor”, exemplificou.

Felipe Guerra, presidente do Conselho Regional de Contabilidade, um dos debatedores da messa, defendeu que existe um modelo de reforma ideal, com uma modificação na estrutura do sistema tributário brasileiro. Entretanto, no contexto político e econômico de uma nação, nem sempre o ideal é aquilo que é possível de ser aprovado, mas ainda há tempo para acrescentar melhorias. “Ela tem de melhorar ainda agora, durante a regulamentação, antes de ser efetivamente implementada”, afirmou.

 

 

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