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19 de maio de 2025

Leo Couto quer capacitar população mais vulnerável em programação, jogos digitais e inteligência artificial

Também deverão ser disponibilizadas bolsas de estudos e estágios aos participantes com melhor desempenho e programas de formação de professores e gestores da rede pública, para desenvolver novas metodologias de ensino e aprendizagem, integrando as tecnologias digitais aos processos educativos
Vereador Léo Couto (PSB), presidente da CMFor, é o autor do projeto de lei. Foto: Adriele Ribeiro/ Opinião CE

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O projeto de lei (PL) para criar o Programa de Letramento Digital na Capital está em tramitação na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor). A autoria da proposta é do vereador Leo Couto (PSB), presidente da casa legislativa.

O programa tem o objetivo de capacitar a população mais vulnerável em áreas como programação, jogos digitais e inteligência artificial. O setor vem crescendo em Fortaleza e em todo o Ceará diante dos investimentos estaduais e internacionais em inovação e tecnologia no Estado, em especial no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp).

“O uso adequado das novas tecnologias não só pode ser valoroso para aprimorar os processos de ensino e aprendizagem, como igualmente vem se tornando fonte de oportunidade de negócios e geração de renda para inúmeras famílias“, afirmou Leo Couto.

Na fundamentação do presidente da CMFor, o projeto quer a promoção da inclusão digital para reduzir desigualdades tecnológicas por meio da capacitação de jovens em áreas estratégicas para o mercado de trabalho. A matéria visa ainda estimular a criatividade e o pensamento crítico, o empreendedorismo tecnológico, a criação de startups inovadoras nas 12 secretarias executivas regionais (SERs) e estabelecer parcerias público-privadas para garantir a infraestrutura adequada, material didático atualizado e instrutores qualificados para a execução do programa.

O programa, segundo o autor do projeto, deverá ofertar cursos gratuitos de Programação, Jogos Digitais e Inteligência Artificial (IA), com certificação reconhecida pelo mercado.

Também deverá criar laboratórios tecnológicos equipados para a prática de atividades computacionais e projetos de inovação; por meio de instituições de ensino, empresas de tecnologia e entidades do terceiro setor, assim como a promoção de eventos, hacktathons e desafios de inovação para estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas.

Segundo a proposta, deverão ser disponibilizadas bolsas de estudos e estágios aos participantes com melhor desempenho e programas de formação de professores e gestores da rede pública, para desenvolver novas metodologias de ensino e aprendizagem, integrando as tecnologias digitais aos processos educativos. O projeto de lei foi lido, nesta quinta-feira (8), no plenário da CMFor, e foi encaminhado às comissões.

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