A reabertura da biblioteca de Juazeiro do Norte traz uma reflexão profunda sobre um hábito que vem sendo “engolido” pelos tempos modernos. Os livros perderam espaço nas prateleiras, nas estantes, nas mesinhas de cabeceira, na infância, na adolescência e na vida adulta. Cliques frenéticos nos dispositivos digitais substituíram o folhear um bom livro.
O tato, o cheiro, o prazer de marcar páginas cheias de palavras que compõem histórias cheias de ilustrações que desenham personagens.
Resgatar bibliotecas é como abrir as portas das “casas dos livros” e convidar leitores a entrar. É como trazer de volta as vozes das contações de histórias, é como convidar a mente para bailar, rodopiar pelo salão. Imaginar. Livros são trilhas, caminhos, viagens, conhecimento. Resgatar bibliotecas é urgente. Para alcançar a evolução muitas vezes é preciso desacelerar, olhar para trás, regatar costumes.
