No Ceará, ocupações de leitos de Unidade de Terapia Intensiva e enfermaria entre dias 5 e 13 deste mês marcaram percentuais baixos e semelhantes
Kelly Hekally
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O Ceará chegou ao final da noite deste domingo, 13, com as taxas de ocupação de leitos gerais de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria voltados a síndromes respiratórias com ocupação semelhante à do último dia 5, ou seja, cerca de uma semana antes.
Conforme dados do IntegraSUS atualizados às 22h30, o Estado terminou este fim de semana com o índice em 36,55% e 24,62%, respectivamente. No último dia 5, o total estava em 38,35% e 21,52%, nesta ordem. Também até o mesmo horário de ontem, Fortaleza somava 63,46% e 57,36% ao passo que no dia 5 marcava 70,83% e 44,92%. Os números consideram as somas de leitos de adulto, materno e infantil.
A plataforma da Secretaria de Saúde (Sesa) do Estado compila os leitos de hospitais públicos e hospitais privados. As informações do IntegraSUS servem de suporte para a tomada de decisões do comitê que delibera sobre os protocolos epidemiológicos relacionados à pandemia do novo coronavírus.
Há expectativa de que nesta semana seja deliberado e anunciado sobre a permanência ou não da obrigatoriedade do uso de máscara de proteção contra a covid-19. A discussão numa tônica mais presente ocorre em um momento em que capitais como Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo optaram pela proteção individual, ou seja, excluir a condicionante de uso do acessório para atividades fora dos espaços residenciais, fazendo com que cada pessoa tenha o direito de escolher se deseja ou não utilizar máscara.
O próximo decreto que normatiza as ações em torno da pandemia no Ceará passa a valer dia 21 deste mês, segunda-feira da próxima semana. Caso seja anunciada após a reunião do comitê, a mudança pode passar a viger na referida data, na qual passa a valer também a obrigatoriedade de comprovação da terceira dose (D3) ou dose de reforço contra a covid-19 no passaporte vacinal para espaços onde é necessária a confirmação de no máximo duas doses.
Este fim de semana foi o primeiro do Estado em que passou a ser liberada a capacidade de público em eventos esportivos, festivos e sociais, com a obrigatoriedade, contudo, da confirmação de que os presentes teriam tomado as três doses de vacina.
A vacinação infantil segue ocorrendo no Ceará, com aplicação da Comirnaty, da Pfizer e BionTech, e da CoronaVac, da Sinovac, mas fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan – esta está sendo aplicada como D2. Para a Comirnaty, o intervaloe ntre doses é de três meses.