No dia 3 de março até o dia 1º de abril do ano em curso, a legislação eleitoral em vigor abre a denominada “janela partidária” para a troca de partidos rumo às eleições, quase que gerais do pleito de 2022, sem que os eleitos em 2018 percam os seus mandatos.

No jargão político partidário, há quem diga que será a maior mudança por parte de parlamentares do Iapoque ao Chuí para quem deseja colocar os seus nomes à análise dos eleitores brasileiros.

Deputados distritais, estaduais e federais já estão de malas prontas pra mudarem de endereço partidário.

Acredita-se que será o primeiro turno das eleições vindouras, bem como, a filiação feita no café da manhã de alguns não será a mesma do jantar.

Os mais críticos falam até em leilão e oportunimos na hora das mudanças; outros fazem todos cálculos e cautelas.

Em jogo também os recursos do fundão eleitoral e a divisão do quociente, que após o fim das coligações podem deixar lideranças com expressivas votações na listagem dos suplentes.

Os partidos percorrem ruas, bairros, avenidas, sítios, lugarejos, favelas, dos sertões às capitais.

De cartão de aniversário a acompanhantes de velórios, todos estão presentes agora. Tem até ateu jurando aos céus que é religioso e que, doravante, trocará sua arma por apertos de mãos, antipatia por flores e estupidez por sorrisos fáceis.

O jogo é bruto; partidas Republicanas, outras nem tanto marcarão esse período de forte adrenalina.

Quem entende do riscado e da peleja já há algum tempo sabe planejar o bom momento para comemorar e acertar o caminho às convenções, quiçá as urnas em outubro próximo.