Enquanto deputados estaduais pedetistas lançavam notas em defesa de Roberto Cláudio ou de Izolda Cela ao governo do Estado, outros da base preferiram o silêncio. É o caso de Erika Amorim (PSD), uma das principais defensoras da participação feminina na política. Ao OPINIÃO CE, durante convenção do PSD que ocorreu no domingo, 24, ela disse que admira a atual governadora, mas entende que a escolha pelo ex-prefeito de Fortaleza “é uma decisão do partido”.

“Lá, eles fizeram uma prévia, colocaram bons nomes à disposição de todos. A gente sabe que houve movimentação e articulação, mas eu acho que esse momento não é de quebra de braço para ver quem tem mais força, é de pensar no nosso Ceará por um projeto de continuidade, de cuidar melhor do Estado”, declarou.

À reportagem, como representante do PSD Mulher, ela informou ter percorrido o Ceará nos encontros do partido e ter sentido “muita força e entusiasmo das mulheres” do seu grupo político. “Essa também é uma fala nossa de incentivar as mulheres a estar nos espaços de poder, a buscar se colocar como candidatas, a participar mais ativamente do partido, compondo também as chapas majoritárias, por que não? Dessa forma, eu acredito que a gente tem incentivada umas às outras”, disse.

Sobre a corrida pelo governo do Estado até outubro, a deputada defendeu cautela na campanha. “Essa é uma caminhada de proposta, não deve ser de ataque. É de conquista, de mostrar à população que estão preparados, que têm competência pra governar o nosso Estado, dar continuidade e melhorar um projeto politico e de politicas publicas”, completou a parlamentar.

Segundo o seu marido Naumi Amorim (PSD), ex-prefeito de Caucaia e pré-candidato a deputado, o partido lançará, ainda, 46 nomes à Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) e 23 à Câmara dos Deputados. A expectativa é eleger pelo menos oito representantes à primeira Casa e cinco à segunda.

Com informações de Kelly Hekally