O centro-sul da macrorregião Jaguaribana e o Cariri, no Ceará, deverão apresentar umidade relativa do ar variando entre 15% e 30% até o próximo domingo, 9. Conforme previsão elaborada pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a tendência é que os picos de tempo seco ocorram no período da tarde e, principalmente, neste sábado, 8.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), índices baixos dos 60% já não são ideais para a saúde humana. Entre 12% e 20%, a instituição considera nível de alerta e, entre 21 e 30%, é classificado como atenção. Para quem está no interior do Ceará, a indicação da OMS é evitar atividades físicas em ambiente aberto, além de buscar reforçar a hidratação, principalmente no período mais extremo.
Ainda de acordo com a Funceme, nas demais localidades, a tendência é de que umidade relativa fique acima 45%.
Setembro
O segundo semestre do ano é marcado, no Ceará, pela escassez de chuvas e altas temperaturas, principalmente em setembro, outubro e novembro. No último mês, municípios do Estado apresentaram valores acima da média. Dados apontam que Fortaleza, por exemplo, registrou variação de cerca de 3°C, já que a média, para setembro, é de 30°C. Já no interior, como em Quixeramobim e Morada Nova, houve também aumento na temperatura máxima média, chegando a 37°C em ambos. Em Tauá, onde a média mensal é de 33°C, o observado foi de quase 38°C.
De acordo com a gerente de Meteorologia da Funceme, Meiry Sakamoto, altas temperaturas também têm relação com outra variável: a baixa umidade do ar. “Áreas interioranas apresentam umidade relativa do ar mais baixa quando comparadas ao litoral devido à continentalidade, ou seja, a distância do oceano. Além disso, contribuem as condições predominantemente mais secas do solo e da vegetação reduzindo a evapotranspiração para a atmosfera“, explica Sakamoto.
O mês de outubro deverá seguir com temperaturas elevadas, o que é tradicional.