Um homem preso no último sábado (15), por meio de tecnologia de reconhecimento facial na Arena Castelão, durante a partida entre Ceará e Fortaleza, disse ser inocente e que foi confundido com outra pessoa. Em suas redes sociais, o torcedor do Leão do Pici, chamado Daniel, afirmou “querer justiça”. Em nota enviada à imprensa, o Governo do Ceará desmentiu o homem, afirmando que não procede à informação de que Daniel teria sido preso injustamente. Também em nota, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) destacou que o cumprimento do mandado de prisão foi realizado de forma correta.
Segundo a PCCE, o homem de 40 anos possui um mandado de prisão por receptação em aberto. “Os dados constantes do mandado de prisão, expedido pela 1ª Vara de Execuções da Comarca de Fortaleza, em outubro de 2023, estavam em concordância com as informações da pessoa conduzida, confirmando o correto cumprimento do mandado expedido pela justiça”, destacou o órgão.
Ainda conforme a Polícia Civil, na audiência de custódia, os representantes do Ministério Público, da defesa do indivíduo e o representante do Poder Judiciário se manifestaram pela regularidade do cumprimento do mandado de prisão.
De acordo com o Governo, o suspeito consta no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP) por receptação, situação que será objeto de análise judicial por alegativa de falha no processo judicial, iniciado em 2016. Ele conta ainda, conforme o Executivo, com antecedentes por porte ilegal de arma de fogo e corrupção menor de idade.
Em vídeo divulgado nas suas redes, Daniel disse estar em sua casa, com tornozeleira, o impedindo de sair para trabalhar. “Muita gente pensando que sou uma pessoa de alta periculosidade. Tenho consciência de que não fiz o ato que estão me julgando”, disse.