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24 de abril de 2025

Grupo entrega nova fase de empreendimento bilionário na Praia do Preá

Nesse primeiro momento, foram inaugurados 160 lotes, entre os 230 que ainda devem ser implementados.
Foto: Divulgação

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Foi entregue, na última sexta-feira (26), a primeira fase do condomínio de alta padrão, o Vila Carnaúba, na Praia do Preá, localizada no município de Cruz. O novo empreendimento, que pertence ao Grupo Carnaúba, ocupa uma área total de 516 mil m² e foi estabelecido em um espaço que está a 15 minutos do aeroporto de Jericoacoara. Neste primeiro momento, foram inaugurados 160 lotes, entre os 230 que ainda devem ser implementados. A solenidade de inauguração contou com a presença do prefeito de Cruz, Jonas Muniz, do cofundador do Grupo Carnaúba, o empresário Julio Capua, entre outras autoridades.

Além do condomínio, a empresa lançará na região o “Beach club Carnaúba Wind House” e o primeiro hotel da bandeira Anantara na América do Sul.  “Foram quatro anos sonhando em botar esse projeto de pé. Este é o primeiro sonho que nasce e temos muitas linhas de chegada pela frente, estamos só começando. Vamos ficar aqui por muitos anos ajudando a construir o primeiro destino planejado do Brasil voltado para o turismo”, afirmou o empresário Julio Capua.

O novo espaço já comercializou 80% dos lotes da fase inicial, o que representa um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 280 milhões. São casas com valores entre R$ 3,5 milhões e 6,5 milhões, que possuem de 2 a 4 quartos, além de venderem pacotes que já incluem mobiliário interno, unindo uma curadoria de peças regionais e móveis exclusivos. Parte das residências poderão ser construídas do zero pelo comprador. O Grupo Carnaúba adquiriu a extensão de 4,2 km de frente para a praia, que foi orçado em 12 milhões de m². O investimento total projetado na região é de mais de R$ 4 bilhões até 2034, com cerca de R$ 180 milhões já investidos no Vila Carnaúba. O condomínio deve gerar cerca de 2.000 empregos. 

 “Esse é um empreendimento que vai desenvolver não somente Cruz, mas também a região. Hoje, estamos bem divulgados e conhecidos no mundo todo, principalmente por causa do kite, do Vila Carnaúba e todos os outros que vocês irão construir”, declarou o prefeito Jonas Muniz. 

Os moradores da  Vila Carnaúba também poderão adquirir mesas, cadeiras e poltronas de design exclusivo elaborados em parceria com a Galeria d.Propósito, que contam com o desgin dos artistas Fabia Toqueti Pace e Valter Costa Lima, em parceria com os artesãos da região do Preá. Parte da receita será destinada para o Instituto Camboa, que investe na capacitação de artesãos e ações sociais de fomento à cultura e design.

O Grupo também fundou o Instituto Camboa, veículo sem fins lucrativos voltado a ações estruturantes para a comunidade local, com projetos com foco em gestão de resíduos e educação profissionalizante. As próximas construções previstas do empreendimento na região são os quatro hotéis de bandeiras relevantes, que devem ser entregues até 2033, e o Carnaúba Wind House, primeiro beach club para amantes do kitesurf do Preá e que terá as primeiras casas entregues em outubro de 2024.

MEIO AMBIENTE

Outras implementações do empreendimento são os oito lagos artificiais e a utilização da palha da carnaúba como um dos principais elementos para a cobertura de todos os bangalôs. Com um amplo estudo regional, o condomínio foi projetado por urbanistas, ambientalistas, sociólogos e arquitetos. Segundo o Grupo Carnaúba, os profissionais realizaram uma imersão completa no litoral do Nordeste para entender técnicas de preservação do entorno. O espaço também possui um viveiro com mais de 23 mil mudas de 76 espécies ativas. 

O projeto priorizou o uso de materiais naturais e produzidos na região, como a madeira, palhas e fibras, que compõem estrutura, telhados e revestimentos das construções. O acesso dos hóspedes à praia será realizado por meio de uma passarela de madeira, além de limitar a entrada de veículos à combustão dentro do condomínio.  Serão inseridas ruas de areia, para que a permeação do solo seja mantido, permitindo que a água da chuva infiltre, o que pode reduzir significativamente o escoamento superficial, diminuir o risco de enchentes e contribuir para a recarga dos aquíferos subterrâneos. A iniciativa também busca contribuir para diminuição das ilhas de calor, retendo menos calor do que o asfalto ou o concreto. 

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