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18 de maio de 2025

Grupo com “maior atuação” de roubo de cargas em Fortaleza é alvo de operação

Na manhã desta quinta-feira (25), o MPCE deflagrou um desdobramento da Operação Saratoga, que desde 2015 investiga o grupo 
Foto: Divulgação/MPCE

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O Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), deflagrou na manhã desta quinta-feira (25) um desdobramento da Operação Saratoga, que, desde 2015, investiga o grupo com “maior atuação” de roubo de cargas em Fortaleza e na Região Metropolitana. A investigação tem o apoio da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) e da Secretaria de Administração Penitenciária do Ceará (SAP).

Segundo o MP cearense, o objetivo é desarticular a organização. Na ocasião, foram expedidos nove mandados de busca e apreensão pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas, cumpridos em Fortaleza, Maracanaú, Aquiraz e Acarape. Dois mandados foram cumpridos no sistema penal.

Deflagrada entre maio de 2015 e junho de 2016 pelo Gaeco em parceria com a Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado (COIN), a Operação Saratoga já acarretou na condenação de 10 membros de facção criminosa à prisão. As penas, por crimes como tráfico de drogas, associação para o tráfico e promover, constituir, financiar ou integrar organização criminosa, chegam a 66 anos somadas.

Durante a investigação para a continuação da Saratoga, de acordo com o Ministério Público, foi possível identificar a ação de um grupo organizado que se reunia de forma permanente para cometer roubo de cargas. A abertura dessa nova frente de trabalho permitiu desvendar a atuação de um grupo estruturado, cujo líder articulava as ações criminosas e orientava os demais integrantes. A organização cerceava a liberdade de vítimas e de terceiros que eventualmente presenciassem a execução dos delitos. 

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