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8 de dezembro de 2024

Governo Lula vai entregar nova meta climática na COP 29: reduzir emissões em 67% até 2035

O objetivo é reduzir a emissão de 59% a 67% até 2035; a COP 29 ocorre em Baku, no Azerbaijão, entre esta segunda-feira e o dia 22 de novembro
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

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O Governo Lula vai entregar uma nova meta climática na COP29, conferência do clima da ONU, que vai acontecer em Baku, no Azerbaijão. O evento começa na próxima segunda-feira (11) e vai até o dia 22. O objetivo, que será entregue pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), representando o Executivo, é reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa de 59% a 67% até 2035. Em termos absolutos, isso equivale a uma redução de emissões entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente em 2035.

A nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), conforme o Governo, vai abranger todos os setores da economia e está alinhada ao objetivo do Acordo de Paris de limitar o aquecimento médio do planeta a 1,5 °C em relação ao período pré-industrial, conforme Balanço Global acordado na COP28, em Dubai, em 2023. A longo prazo, a meta é chegar à neutralidade climática até 2050.

Ainda de acordo com o Executivo, a nova meta representa uma “etapa-chave” para a promoção de um novo modelo de desenvolvimento, por meio da implementação de iniciativas como Plano Clima, Plano de Transformação Ecológica e Pacto entre os Três Poderes pela Transformação Ecológica.

“A NDC é o resultado de um extenso processo de análise dos cenários de emissões do país. Ela reconhece a urgência do combate à crise climática, assume a necessidade de construir resiliência e traça um roteiro para um futuro de baixo carbono para a sociedade, a economia e os ecossistemas brasileiros”, afirmou o Governo.

A expectativa é de ampliar a meta de corte de emissões apresentada na primeira NDC. “Em comparação ao objetivo já estabelecido para o ano de 2030, há incremento de 13% a 29% em ambição em termos de redução de emissões absolutas”. A NDC também reafirma o compromisso do País em “aumentar sua capacidade de adaptação”, “fortalecer a resiliência” e “reduzir a vulnerabilidade às mudanças climáticas”.

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