A Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará (SRH) informou, nesta quarta-feira (13), que recebeu um novo aporte para as obras do Cinturão das Águas do Ceará (CAC) do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), que totaliza R$ 50,7 milhões. Com isso, o projeto soma, em 2023, R$ 100,7 milhões em recursos federais.
O empreendimento, atualmente, está com 75,44% de avanço físico. Ao todo, o Trecho 1 do projeto em 145,2 km de extensão, compreendendo segmentos de canal a céu aberto, túneis e sifões, subdividido em cinco lotes.
Em fevereiro de 2021, foi inaugurado o chamado ‘eixo emergencial’, que corresponde aos lotes 1, 2 e 5, trecho responsável por levar as águas do Projeto de Integração do Rio São Francisco, em Jati, até o Riacho Seco, em Missão Velha. De lá, o recurso hídrico segue dos rios Salgado e Jaguaribe até chegar ao Açude Castanhão, que abastece a Região Metropolitana de Fortaleza.
Desde que foi iniciada, em 2013, recebeu R$ 1,4 bilhão em investimentos do Governo Federal. “Esta é uma obra extremamente importante para garantir segurança hídrica em boa parte do estado do Ceará. O Governo Federal tem dado total prioridade para o CAC, tanto que o presidente Lula, durante a articulação da PEC da Transição, conseguiu colocar recursos de R$ 115 milhões para serem investidos no Cinturão das Águas”, destacou o secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira.
O recurso recebido será empregado na continuação dos lotes 3 e 4, que passa pelos territórios de Barbalha, Crato e Nova Olinda. Neste último município, o projeto prevê que as águas cheguem ao Rio Cariús, um dos principais afluentes responsáveis pelo aporte do Açude do Orós — o segundo maior reservatório do Ceará.