Governadores de oito dos nove estados do Nordeste se reuniram com o presidente Lula (PT) nesta quinta-feira (20), no Palácio da Abolição, para discutir a possibilidade de uma política integrada entre os estados e o Governo Federal para a segurança pública. O governador Elmano de Freitas (PT) falou sobre o assunto em coletiva nesta sexta-feira (21). De acordo com o chefe do Executivo estadual, a reação do presidente foi positiva à demanda dos governadores.
“Ontem tivemos uma situação importante no Palácio. [Uma] reunião com oito governadores do Nordeste, onde apresentamos ao presidente Lula a preocupação com o tema da segurança pública. Eu, assim como Raquel Lyra [PSDB, governadora de Pernambuco] e demais governadores, sobre a necessidade de integração e de ação ainda mais firme”, disse.
Leia mais | Lula anuncia investimento de R$ 778,9 na Educação e Saúde para RMF e Interior
Leia mais | Lula entrega 416 moradias novas no Residencial Cidade Jardim III
Ainda conforme Elmano, durante a conversa, Lula destacou que tem discutido com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a possibilidade de uma nova proposta de segurança pública no País. Na ação, serão realizadas reuniões com oito ministros que já foram governadores de seus estados, com o intuito de promover um “plano comum” para a segurança pública. “Considero um marco histórico muito importante”, afirmou o governador cearense.
A coletiva foi realizada após a primeira reunião do Comitê Estratégico de Segurança Integrada do Ceará (Coesi), nesta sexta. “Nós do Ceará queremos, a partir desse Comitê, levar para o Governo Federal a compreensão de que a segurança pública é uma tarefa do Executivo, que exige ser integrada nas nossas forças, como das nossas políticas sociais, mas é também uma ação do Estado brasileiro”, afirmou. “Portanto, com essa experiência desse comitê com uma ação conjunta, vamos debater um conjunto de propostas para a gente levar a esse plano integrado”, completou Elmano.
“Lula se mostrou muito preocupado com o tema e muito disposto a fazer com que o processo possa ser acelerado o mais breve possível para que possamos trazer inclusive inovações para a segurança pública no País”.