O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), para coordenar a equipe de transição. A decisão foi tomada na manhã desta terça-feira, 1º, em reunião em São Paulo com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, além de Alozio Mercadante, responsável por elaborar o plano de governo de Lula. A transição terá início nesta semana e é assegurada pela Constituição.
Ao todo, Alckmin comandará uma equipe com 50 nomes, que mesclará quadros técnicos e políticos para dialogar com integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL). A equipe de transição despachará do prédio do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. As informações são do G1.
Conforme a reportagem, um dirigente petista teria dito que Lula afirmou a interlocutores que o escolhido para ser coordenador não irá chefiar um ministério. Em governos anteriores do PT, o coordenador acabou se tornando ministro de peso, como no caso de Antonio Palocci, que coordenou a transição no primeiro mandato, em 2002, e virou ministro da Fazenda. Ainda há dúvidas se Alckmin será escolhido para ocupar alguma pasta.
Transição
Na segunda-feira, 31, Gleisi Hoffmann esteve em contato com o ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Ciro Nogueira, que, segundo ela, afirmou que a Pasta está pronta para iniciar a transição. Lula tomará posse na Presidência no dia 1º de janeiro de 2023. Enquanto isso, no entanto, a Constituição garante ao novo governo eleito a criação de um grupo para acompanhar atividades e tomar conhecimento da rotina e das contas de órgãos e entidades da administração pública federal.
O presidente eleito tem direito de compor uma equipe com até 50 pessoas.