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7 de fevereiro de 2025

Fortaleza terá repescagem de todas idades neste fim de semana

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Ação ocorrerá no RioMar Fortaleza e RioMar Kennedy, das 9 às 17 horas. Nos locais, também serão ofertadas D1 e D2 para adultos e adolescentes

Giovana Brito
ESPECIAL PARA OPINIÃO CE
giovana.brito@opiniaoce.com.br

Repescagem não vai ocorrer no Centro de Eventos neste fim de semana (Foto: Natinho Rodrigues)

Fortaleza realiza neste fim de semana repescagem da vacinação contra covid-19 contemplando todas as faixas etárias. As doses serão distribuídas tanto para crianças de cinco a 11 anos que perderam a data de agendamento da primeira dose (D1) quanto para adultos que perderam a segunda dose (D2) ou terceira dose (D3).

A ação ocorrerá nos shoppings RioMar Fortaleza e RioMar Kennedy, das 9 às 17 horas. Nos locais, também serão ofertadas D1 e D2 para adultos e adolescentes em livre demanda, com base na data-limite de aplicação, no caso da D2.

Centro de Eventos do Ceará, shopping Iguatemi, Sesi Parangaba e postos de saúde não realizarão atendimento nesta repescagem. Conforme dados publicados pela Secretaria da Saúde (Sesa) do Ceará até o fechamento desta reportagem, mais de 17 milhões de doses foram aplicadas no Estado, sendo 2.323.485 de D1; 2.032.198 de D2; e 857.013 de D3. Do total de D1, 117.918 foram aplicadas em crianças de cinco a 11 anos.

Segundo informações do IntegraSUS, plataforma da Sesa que reúne dados sobre os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), de 1º deste mês até o fim da tarde desta quinta-feira, 24, o número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentou redução considerável: a taxa de ocupação em todo Ceará está com 45,97%, no primeiro dia deste mês estava marcando 67,49%.

Além da taxa de ocupação de leitos para adultos ter reduzido, a porcentagem de leitos infantis segue a tendência: até o fechamento deste conteúdo, a porcentagem de ocupação de leitos infantis era de 55,38%. Em janeiro, o número foi preocupante, em decorrência da contaminação pela variante Ômicron.

Entre as vacinas disponíveis no estado estão a Comirnaty, a CoronaVac e a Astrazeneca. A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organismo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica.

Já o imunizante da farmacêutica Pfizer foi desenvolvido em parceria com o laboratório BioNTech e se baseia na tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensageiro sintético dá as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que estimulam a resposta do sistema imune.

A Astrazeneca foi desenvolvida pela farmacêutica homônima em parceria com a universidade de Oxford – no Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é manipulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2.

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