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7 de setembro de 2024

Fortaleza terá ônibus extras e tarifa social durante a Parada da Diversidade

Evento é realizado anualmente desde 1999 e acontece na av. Beira-Mar
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Fortaleza

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A Prefeitura de Fortaleza anunciou que a Capital terá ônibus extras e tarifa social durante a Paraprefeiturada da Diversidade. A informação foi divulgada durante o anúncio do plano operacional XXII Parada pela Diversidade Sexual do Ceará. O evento, realizado anualmente desde 1999, é idealizado pelo Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB) e acontecerá no domingo 25, das 15h às 22h, na Avenida Beira-Mar.

Para facilitar o acesso do público, foi desenvolvida uma operação especial de mobilidade. O efetivo será composto por 80 agentes e operadores de tráfego da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC). A atuação do órgão iniciará no sábado, 24, a partir das 23h, com a coibição de estacionamento na av. Beira-Mar no trecho compreendido entre as ruas Paula Barros e José Napoleão. O bloqueio na via será efetuado às 16h, impactando desde a Rua José Napoleão até a Av. Barão de Studart. Os trios elétricos que participarão do desfile devem seguir pelo contrafluxo da avenida, ou seja, no sentido Mucuripe/Dragão do Mar.

A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) também se estruturou para o evento e, além da tarifa social, reforçará a frota com 19 veículos reservas no dia do evento.

IMPORTÂNCIA DO MOVIMENTO

Segundo Andrea Rossati, coordenadora especial da Diversidade Sexual da SDHDS, a parada, além da oportunidade de celebração entre pessoas da comunidade, também serve para o fortalecimento do debate público em torno das causas da população LGBTQIA+ fortalezense. “A XXII Parada pela Diversidade Sexual é um momento de celebração, mas também é um momento de reivindicação, principalmente, por parte dos movimentos sociais que reivindicam políticas públicas efetivas e concretas que possam melhorar a vida da comunidade LGBTQIA+”, defendeu.

Para Daary Bezerra, presidente do GRAB, a parada celebra o amor, mas que não se deve esquecer as causas políticas e sociais que dão o tom do evento. “A expectativa é grande e de muito contentamento, mas também é um momento de reivindicação de políticas públicas para o fortalecimento da comunidade”, contou. Este ano, a tradicional Madrinha da Parada será a professora e pesquisadora da Unilab, Luma Andrade. Como destaca Daary, Luma foi a primeira travesti doutora do país e é conhecida na comunidade por sua forte defesa das causas LGBTQIA+.

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