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14 de setembro de 2024

Fortaleza terá, a partir de abril, monitores para medir a qualidade do ar; entenda

A ação foi informada nesta quarta-feira, 15, durante participação do gestor municipal na 1ª Cúpula de Parcerias para Cidades Saudáveis, em Londres
Foto: Marcos Moura/Prefeitura de Fortaleza

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O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), anunciou que Fortaleza contará com rede de monitoramento da qualidade do ar, a fim de prevenir doenças respiratórias e reduzir a mortalidade. A ação foi informada nesta quarta-feira, 15, durante participação do gestor municipal na 1ª Cúpula de Parcerias para Cidades Saudáveis, em Londres. A expectativa é iniciar a instalação dos monitores no próximo mês de abril.

Segundo a Prefeitura de Fortaleza, serão instalados 25 monitores de baixo custo prioritariamente no entorno de escolas, visto que crianças e idosos são os públicos mais sensíveis. A partir disso, serão criadas políticas públicas voltadas para essa problemática. Vias com grande fluxo de veículos também contarão com monitoramento. 

Coordenada pela Fundação de Ciência, Tecnologia e Inovação (Citinova) e pela Secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), a medida é desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e apoiada pela Aceleradora de Políticas Públicas e pela Parceria por Cidades Saudáveis, que é tema da Cúpula realizada em Londres.

“A partir do próximo mês de abril, nós vamos instalar em Fortaleza 25 equipamentos de baixo custo, desenvolvidos pela UFC, que vão monitorar e nos dar direções para melhoria da qualidade do ar em Fortaleza. Essa é uma pauta muito importante, porque existem poluentes que afetam a nossa saúde diretamente e indiretamente. Essa política, certamente, vai resultar em uma melhoria do ar que respiramos e na qualidade de vida que temos”, defendeu o gestor da Capital cearense.

De acordo com estimativas da Prefeitura de Fortaleza, com uma plataforma disponibilizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Fortaleza registra pelo menos 400 mortes por ano em decorrência de doenças relacionadas à poluição do ar, como doenças pulmonares, doenças cardiovasculares e cânceres.

“Existem hoje evidências científicas mostrando que a qualidade do ar tem impacto muito forte em doenças cardiovasculares, pressão alta, doenças no coração, alguns tipos de câncer, doenças neurodegenerativas, e até no crescimento infantil. Então, qualquer política pública que invista em prevenção de poluentes e monitoramento da qualidade do ar é uma política, primeiramente, de saúde pública, e o impacto é extremamente positivo para a sociedade”, afirmou o presidente da Citinova, Luiz Alberto Sabóia.

Cúpula de Parcerias para Cidades Saudáveis

Com o propósito de discutir políticas públicas de alto impacto ou intervenção programática para reduzir as DNTs e lesões em comunidades do mundo todo, a 1ª edição da Cúpula de Parcerias para Cidades Saudáveis foi realizada pela Bloomberg Philanthropies, em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a organização global de saúde Vital Strategies. 

Além do prefeito, outros 14 prefeitos e mais 200 gestores de cidades de todo o mundo estiveram presentes no encontro, a fim de discutir e apresentar soluções para alguns dos desafios mais urgentes de saúde urbana. De acordo com Sarto, a participação no evento é um marco significativo na implementação de novas iniciativas e, assim, contribuir com a saúde da população.

Fortaleza é uma das 70 cidades ao redor do mundo que integram a Parceria para Cidades Saudáveis, uma rede prestigiosa global de 70 cidades comprometidas em salvar vidas por meio da prevenção de doenças não transmissíveis e lesões.

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