Entre janeiro e junho deste ano, Fortaleza registrou um total de 68 mortes no trânsito, número que representa uma redução de 23% em relação ao mesmo período de 2021. A informação foi divulgada pelo prefeito José Sarto (PDT), em suas redes sociais, nesta terça-feira, 2. O quantitativo, segundo o gestor, representa o melhor índice desde o início da série histórica, em 2001. Os dados são da Plataforma Vida, da Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania (AMC).
“Uma boa política de mobilidade urbana requer ações consistentes em busca de um trânsito seguro para todos. E Fortaleza tem alcançado importantes resultados, confirmando que estamos no caminho certo!“, frisou Sarto.
Ainda de acordo com o gestor, os números “motivam a seguir firmes, comprometidos com ações de segurança viária”. Já Antônio Ferreira Silva, superintendente da AMC, acrescenta que “nenhuma morte é aceitável” e pede apoio da população. “Não celebramos números porque nenhuma morte no trânsito é aceitável. Por isso, precisamos que a população faça sua parte ao passo que seguiremos trabalhando em infraestruturas viárias mais seguras e reforçando as ações educativas e de fiscalização preventiva para melhorar o comportamento de todos no trânsito”.
Dados
Os motociclistas representam mais da metade das mortes entre janeiro e junho, em Fortaleza, com 55%, enquanto os pedestres, com 37%, aparecem na sequência. Ciclistas representaram 4% das mortes, assim como ocupantes de veículos de quatro rodas. Segundo a gestão, a redução acompanha um cenário observado na Capital. Em 2021, Fortaleza chegou ao sétimo ano seguido com redução de óbitos no trânsito. Foram 184 mortes registradas nas vias da cidade ou uma taxa de mortalidade de 6,8 para cada 100 mil habitantes. O número é 51% menor em relação ao ano de 2014, que contabilizou 377.
A Prefeitura atribui a diminuição de mortes no trânsito a medidas adotadas divididas em três eixos principais: engenharia de tráfego, educação e fiscalização preventiva. Segundo a gestão, foram determinadas 50 vias com velocidade readequada de 60 km/h para 50 km/h. A medida reduz a gravidade dos sinistros e garante a segurança de todos os usuários que compartilham o trânsito. A estimativa, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), é que a redução da velocidade em 10 km/h aumenta em dez vezes a possibilidade de uma pessoa atropelada sobreviver.