A Prefeitura de Fortaleza divulgou, nesta terça-feira (24), o boletim epidemiológico semanal de arboviroses, elaborado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Os dados registrados até o dia 23 de maio, correspondente à 20ª semana, confirmaram a primeira morte por chikungunya em 2022.
Até a última segunda-feira (23), foram confirmados 3.058 casos de chikungunya na Capital, além de um óbito confirmado e dois em investigação. A taxa de incidência da doença é de 113,1 casos por 100 mil habitantes. 88 bairros de Fortaleza já registraram casos, sendo José Walter, Jardim das Oliveiras e Cidade dos Funcionários os que possuem mais casos confirmados.
Após a alta incidência em 2016 e epidemia em 2017, o cenário para chikungunya foi de transmissão residual com notória diminuição dos casos. No entanto, a positividade em 2022 é próxima a que foi registrada no mesmo período de 2016 (55,0%).
Dengue
Foram confirmados 2.902 casos de dengue no município, com um aumento observado inicialmente em fevereiro, período de início da quadra chuvosa. O cenário, até o momento, é de transmissão dentro do padrão endêmico do município, sem nenhum óbito confirmado.
“Fortaleza está com dois sorotipos de dengue circulantes em 2022, o sorotipo 1 e o 2, que retornou este ano, o que representa uma ameaça maior”, ressalta Nelio Morais. De acordo com o boletim, os bairros que apresentam maior incidência de dengue são Jardim das Oliveiras, Cidade dos Funcionários e Jangurussu.