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19 de janeiro de 2025

Fortaleza recebeu 3.500 voos nas férias de julho deste ano

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará, ocupação hoteleira chegou a 77,59%, número acima do que foi registrado em 2019, que trouxe 76,97%
Foto: Natinho Rodrigues

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Priscila Baima
priscila.baima@opiniaoce.com.br

Conforme expectativa adiantada pelo OPINIÃO CE, o turismo em Fortaleza registrou em julho último, depois de dois anos, um patamar positivo no que se refere à ocupação hoteleira. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Ceará (ABIH-CE), a ocupação hoteleira chegou a 77,59%, número acima do que foi registrado em 2019, que trouxe 76,97%.

Os impactos na economia da Capital com esses números somam R$ 1,5 bilhão, acima da previsão dada anteriormente pela Secretaria Municipal de Turismo (Setfor), que foi de R$ 1,673 milhão. Em relação aos voos, a Cidade recebeu 3.500, com uma média diária de 17 mil passageiros. A pasta disse também que Fortaleza recebeu 400 mil turistas no período.

O número de visitantes se aproxima do registrado na última alta estação, quando Fortaleza recebeu cerca de 500 mil turistas entre os meses de dezembro de 2021 e janeiro de 2022. Desde o dia 25 de julho, foram iniciados voos diários da Latam no percurso Miami à Capital. Para 2020, era esperado um número significativo devido aos nove feriados, dentre eles seis prolongados, deixando a expectativa de um ano produtivo.

Neste ano, com a pandemia ainda presente, a atividade turística do Ceará registrou queda de 34% no mês de março em comparação ao mesmo período de 2019. Apenas na segunda quinzena do mesmo mês o setor registrou perda de R$ 1,32 bilhão, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Antes da pandemia, em 2019, para este período de alta estação ocorrido em julho, foram estimados 449 mil turistas, número 12,6% maior que em 2018. Conforme apurado pelo OPINIÃO CE, a Secretaria do Turismo do Estado (Setur) leva em consideração a ocupação da rede hoteleira e dos aluguéis por temporada, a demanda turística, a movimentação do Aeroporto de Fortaleza e o tempo de permanência do turista no Estado, entre outros.

As áreas que mais foram afetadas durante este período pandêmico no turismo cearense são as de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, agências de viagem, transporte rodoviário, buffets e outros serviços de comida preparada.

Dentre as medidas restritivas no Ceará está a obrigatoriedade do passaporte vacinal com pelo menos duas doses da vacina e a recomendação do uso de máscara em espaços fechados ou abertos com aglomeração. Contudo, o funcionamento de todos os setores segue sem limitação de horário ou capacidade de público reduzida. (Colaborou David Mota)

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